Gn 1.14 Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. 15 E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez. 16 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. 17 E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, 18 para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. 19 Houve tarde e manhã, o quarto dia.
O nosso Deus é preciso em tudo o que Ele faz e, como tudo no universo está em movimento. Difícil seriam estabelecer um referencial para a cronologia ou para a demarcação dos diversos estágios que a Terra sofreria sem que o Senhor não os estabelecesse primeiro.
O Senhor estabeleceu luzeiros no firmamento dos céus para fazer separação entre o dia e a noite, e estabeleceu corpos celestes que teriam luz própria ou não, e o próprio Deus deu o nome para cada tipo de sinal, como estações, dias ou anos.
No nosso sistema solar, o sol é responsável pela emissão de fótons que iluminam os planetas, estabelecendo o dia como resultado da claridade manifesta na face do planeta Terra voltada para ele e a noite na face oposta.
Salmos 136.7-9 Aquele que fez os grandes luminares; porque a sua benignidade dura para sempre; O sol para governar de dia; porque a sua benignidade dura para sempre; A lua e as estrelas para presidirem à noite; porque a sua benignidade dura para sempre;
A Terra possui um satélite natural que é chamado Lua, sem brilho próprio. Esta Lua reflete o brilho do sol, trazendo uma maravilhosa claridade chamada luar.
Os planetas orbitam em volta do Sol estabelecendo percursos bem definidos, nomeados pelo Senhor e identificados através dos seus ciclos.
Salmos 74.16-17 Teu é o dia e tua é a noite; preparaste a luz e o sol. Estabeleceste todos os limites da terra; verão e inverno tu os formaste.
Movimentos do Planeta Terra
Existem ao todo quatro movimentos principais da Terra no Espaço:
ROTAÇÃO DA TERRA – é o movimento que a Terra executa ao redor de seu próprio eixo. Leva 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos até que se complete. É responsável pelos fenômenos do dia e da noite
Translação – é o movimento que a Terra executa ao redor do Sol. Leva um tempo total aproximado de 365 dias e 6 horas até que se complete um ano, e é o responsável pelos fenômenos das estações do ano.
Precessão – é o movimento de deslocamento do eixo da Terra, executando uma trajetória semelhante à de um pião. É o responsável pelas eras astronômicas, com duração de cerca de 2240 anos em cada signo do Zodíaco. Demora aproximadamente 25.868 anos até completar uma precessão e o eixo da Terra se deslocar por todos os doze signos.
Revolução – é o movimento executado pela Terra ao redor do centro da Via Láctea junto com o Sol, descrevendo uma trajetória helicoidal. Não se trata de um movimento próprio da Terra, uma vez que a Terra está sendo arrastada pelo Sol.
Estações do Ano
Estação do ano é uma das quatro subdivisões do ano baseadas em padrões climáticos. São elas: primavera, verão, outono e inverno.
Gn 8.22 Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite,…
Curiosidades
1 – Histórias sobre as estações do ano
Inicialmente o ano era dividido em duas partes, a saber:
1. O período quente (em latim: “ver”): era dividido em três fases: o Prima Vera (literalmente “primeiro verão”), de temperatura e umidade moderadas, o Tempus Veranus (literalmente “tempo da frutificação”), de temperatura e umidade elevadas, e o Æstivum (em português traduzido como “estio”), de temperatura elevada e baixa umidade.
2. O período frio (em latim: “hiems”) era dividido em apenas duas fases: o Tempus Autumnus (literalmente “tempo do ocaso”), em que as temperaturas entram em declínio gradual, e o Tempus Hibernus, a época mais fria do ano, marcada pela neve e ausência de fertilidade.
Posteriormente, para ajustar as estações à posição exata dos equinócios e solstícios, correlacionando-as com a influência da translação associada à mudança no eixo de inclinação da Terra. Convencionou-se no ocidente dividir o ano em somente quatro estações.
Vale lembrar que certas culturas ainda dividem o ano em cinco estações, como a China. Países como a Índia dividem o ano em apenas três estações: uma estação quente, uma estação fria e uma estação chuvosa.
Vamos entender com detalhes essa divisão:
2 – A Evolução do Sol na Linha de Horizonte
A observação do nascimento ou ocaso do Sol na linha de horizonte nos conduz ao seguinte resultado:
Desse resultado, nós verificamos que o Sol desloca-se regularmente ao longo do horizonte entre dois extremos máximos, tanto no horizonte do ocaso como no horizonte do nascente. No ocaso solar, nós vemos que o Sol desce com uma inclinação à direita e no caso do nascente, nós verificamos que a inclinação de subida do Sol está à esquerda.
A regularidade do deslocamento permitiu ao homem primitivo definir um intervalo de tempo designado como ano. O intervalo de um ano corresponde ao Sol sair de sua posição máxima a esquerda passar pelo ponto médio e atingir o extremo máximo a direita para então retornar ao ponto médio e atingir finalmente o ponto máximo a esquerda. Os pontos extremos máximos e o ponto médio são definidos como:
Solstício [Do latim: solstitiu = Sol Parado]: São correspondentes aos extremos máximos do deslocamento do Sol, o qual inverte o seu sentido de deslocamento, portanto o Sol precisa parar seu movimento para retornar.
Equinócio [Do latim: aequinoctiu = noite igual; aequale = igual + nocte = noite]: Corresponde ao ponto médio do intervalo de deslocamento, instante no qual o intervalo de duração do período de claridade se iguala ao de escuridão.
3 – Movimento da Terra que dá origem as estações do ano.
Durante o intervalo de um ano nós temos dois solstícios e dois equinócios desse modo nós podemos dividir o intervalo de um ano em quatro períodos, a saber: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Esses períodos são chamados de Estações do Ano. Os nomes foram dados em funções das condições climáticas gerais do período dos habitantes das zonas temperadas, tais como:
Primavera [Do latim: primo vere `no começo do verão’]; Representa a época primeira, a estação que antecede o Verão.
Verão [Do latim vulgar: veranum, i.e., veranuns tempus, `tempo primaveril ou primaveral’ semelhante a vernal, isto é, relativo a primavera. Estação que sucede a Primavera e antecede o Outono.
Outono [Do latim: autumno] Usualmente conhecida como o tempo da colheita
Inverno [Do latim: hibernu, i.e., tempus hibernus `tempo hibernal’]; Associado ao ciclo biológico de alguns animais ao entrar em hibernação e, se recolherem durante o período de frio intenso. Estação que sucede o Outono e antecede a Primavera…
4 – Contagem do Tempo
O que percebemos, também, a partir dessa 4a. Fase do período da criação, é que Deus permitiu a contagem do tempo, estabelecendo parâmetros para que essa contagem fosse efetuada.
Pois na verdade tudo depende da rotação da terra, a saber:
A rotação completa da terra em volta de si mesma representa um dia, portanto um ano, que é uma rotação da terra em volta do sol é o conjunto de 365,5 rotações da terra.
Você já imaginou a seguinte pergunta: Quantas rotações da terra em volta do sol você tem? Ou quantas rotações da terra você completou? Difícil não? Mas é a mesma coisa que, nos dois casos, perguntar: Quantos anos você tem?
E tem mais: O que são horas? Uma hora é resultado de um dia dividido por 24, isto é, 1/24 de uma rotação da terra em volta de si mesma. As pessoas estão mais acostumadas em dizer que um dia tem 24 horas, e não pensar que uma hora é a fração da rotação da terra.
O minuto é 1/60 de uma hora ou 1/1440 de uma rotação completa da terra em volta de si mesma, e um segundo, portanto, é 1/86.400 de uma rotação da terra em volta de si mesma, e assim por diante.
Loucura pensar assim, não? Mas é a realidade.
Resumindo: Deus criou o relógio!
Porque o que contamos hoje é sempre uma parte da rotação da terra.
Os múltiplos do dia são a semana (como lembrança dos 7 dias da criação, e também dos dias das fases lunares), o mês, o ano e este último pode agrupar-se em décadas, séculos e milênios. Tudo só é possível porque Deus nos deu uma base que é o giro da terra em volta de si mesma e nos ensinou que através dele nós podemos medir as demais coisas. Que maravilha!
Mas, para Deus tudo é diferente:
2 Pedro 3.8 Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia.
Curiosidade
Modelo Espaço: Tempo é o modelo quadridimensional do universo no qual a posição de uma partícula é especificada por 4 números, sendo três deles, designativos das coordenadas espaciais e o quarto, do tempo.
A trajetória dessa partícula desenhada no assim chamado diagrama de espaço-tempo é sua linha de mundo, em que cada ponto representa a posição espaço-temporal. O matemático lituano Hermann Minkowski (1864-1909) afirmou que o conceito de espaço-tempo substituiria os conceitos de espaço e de tempo como entidades separadas.
O espaço e o tempo estão unidos de maneira precisa pela Teoria da Relatividade especial (ou restrita) e geral, e como consequência as medidas de distância e de tempo não são mais absolutas como na mecânica newtoniana clássica, mas dependem da velocidade em que se encontra o observador.