Adoração: Elogio, exaltação, glorificação, aplauso oferecido a quem merece reconhecimento.
É um posicionamento do povo de Deus (2 Crônicas 5:13; 7:6; Esdras 3:11; Daniel 3:52; 1 Pedro 2:9).
Deus o recebe por ser Ele o único Digno (Êxodo 15:11; 2 Samuel 22:4; 1 Crônicas 16:25).
É uma oferta espiritual e deve ser diário (Salmos 61:8; efésios 5:19; Hebreus 13:15).
Toda a criação é uma sinfonia e louva a Deus (Salmos 148)….
Deus busca adoradores
“Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” – (João 4:24)
Ele queria ter a certeza que o homem iria glorificá-lo, exaltá-lo, amá-lo e através de sacrifícios diários como gratidão em seus corações entregassem o seu Louvor e a Sua Adoração por quem Ele era, e não pelo que poderia fazer.
Deus constituiu um SACERDÓCIO para que a santidade e a presença Dele no meio de humanos fossem garantidas.
… “O louvor se origina da alegria sincera na presença de Deus (Deuteronômio 27:7; Apocalipse 4:11). Implica a mais íntima comunhão com aquele que está sendo louvado.
O louvor não deve depender de atitude, dos sentimentos, ou das circunstâncias do momento (Jó 1:21; Salmos 34:1-3).
Não apenas dá honra e prazer a Deus (Salmos 50:23), mas também presta testemunho ao poder de Deus (Salmos 51:13-15).” – Anotações Bíblia Apostólica
A bíblia é repleta de referências em relação ao louvor, adoração e a arte.
O Homem foi engando por satanás que até hoje tenta de todas as formas impedir que esse ambiente de adoração entre Deus e o homem não aconteça.
Mas nós, como geração ELEITA de Deus, podemos restaurar a conexão entre Deus e o homem através de um louvor santo dando toda a honra, glória e louvor a Deus, sendo um “espelho” que reflita Cristo em todas as nossas ações.
O Que é Adorar em Espírito e em Verdade?
Adorar em espírito e em verdade significa honrar a Deus e render-lhe graças de uma maneira tão profunda que envolve todo nosso ser.
Essa adoração genuína sempre estará fundamentada na verdade de Deus conforme revelada nas Escrituras, e alcançada somente pelos verdadeiros adoradores.
Os verdadeiros adoradores
Jesus falou sobre a importância de adorar a Deus em espírito e em verdade durante a conversa que teve com uma mulher samaritana quando parou em um poço na região de Samaria.
Essa mulher lhe interrogou sobre qual a maneira correta de adorar a Deus, ou seja, basicamente ela queria saber quem eram os verdadeiros adoradores.
Essa pergunta tinha como base a comparação entre a adoração dos judeus e a adoração dos samaritanos.
A mulher samaritana fez a seguinte observação: “Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar” (João 4:20).
Com isso, ela estava fazendo a seguinte pergunta implícita: Quem são os verdadeiros adoradores?
Apesar de ela ter ouvido durante toda a vida que Deus deveria ser adorado ali, os judeus afirmavam veementemente que Jerusalém era o único local legítimo para a adoração.
Então Jesus lhe respondeu: “Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai” (João 4:21).
Foi exatamente nesse ponto que Ele afirmou: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (João 4:23).
Com isso, Jesus estava dizendo que o povo escolhido de Deus não estaria restrito a Samaria ou Jerusalém, mas seria proveniente de todas as tribos, línguas e nações, servindo-lhe com sinceridade, prestando-lhe o verdadeiro culto.
O Pai procura os verdadeiros adoradores
Jesus claramente diz que Deus procura os verdadeiros adoradores, ou seja, aqueles que o adorem em espírito e em verdade (João 4:23).
Aqui mais uma vez fica muito clara a lição de que não podemos adorar a Deus de qualquer maneira, ao contrário, os verdadeiros adoradores adoram a Deus de acordo com os padrões que Ele mesmo estabeleceu em sua Palavra.
Em outras palavras, jamais Deus aceitará algum tipo de adoração que não esteja em conformidade com a sua vontade.
Não importa o quanto o homem tente inovar, imaginar ou criar supostas “adorações”, pois todas elas serão vistas por Deus como falsas e reprováveis.
É por isso que Ele procura quem o adore em espírito e em verdade.
O fato de Deus “procurar” quem o adore em espírito e em verdade, não significa que Ele esteja procurando pessoas que cumpram certos requisitos e sejam adoradores aceitáveis, ao contrário, essa “procura” é uma busca salvadora, na qual Ele vivifica pecadores desprezíveis, justifica-os pelos méritos de Cristo, e recebe-os como verdadeiros adoradores pela ação do Espírito Santo.
A necessidade de adorar a Deus em espírito e em verdade
Jesus ainda explicou a importância de adorar a Deus em espírito e em verdade. Ele disse: “Deus é Espírito, e os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade” (João 4:24). Ao dizer que “Deus é Espírito”, Jesus estava ensinando que Deus é infinitamente mais elevado do que qualquer tipo de divindade construída por mãos humanas (como fizeram os samaritanos com seus bezerros de ouro), e sua presença jamais estará restrita a um único território, seja uma montanha considerada sagrada como Gerizim, seja o próprio Templo em Jerusalém.
O Deus vivo é o Todo-Poderoso, Criador do Universo, o Deus de toda a terra, diferente dos deuses tribais dos pagãos.
Portanto, adorar a Deus em espírito é adorá-lo sabendo que nenhuma imagem pode representá-lo, e que sua presença não está limitada a um suposto lugar sagrado.
Deus é Espírito e revela-se a si mesmo em Jesus Cristo, a única imagem do Deus invisível (Colosseneses 1:15).
É por isso que os verdadeiros adoradores adoram o Pai em espírito e em verdade, pois essa “verdade” refere-se à pessoa de Jesus Cristo da qual as Escrituras testificam, o mesmo que disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6); bem como: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).
A genuína adoração só é possível através da pessoa de Jesus Cristo, de um relacionamento vital com Ele e de um compromisso com a verdade que Ele revela.
Adorar em espírito e em verdade é um dever
Ainda em João 4:24, Jesus afirma que aqueles que adoram a Deus “devem adorá-lo em espírito e em verdade”.
Isso significa que não existe outra opção, ou seja, os verdadeiros adoradores não apenas adoram o Pai em espírito e em verdade, mas naturalmente eles têm o dever de fazer isso, pois essa realidade é parte fundamental de sua nova vida em Cristo.
Portanto, todos os que verdadeiramente nasceram de novo sendo regenerados pelo Espírito Santo, necessariamente adorarão a Deus em espírito e em verdade, e estes verdadeiros adoradores sempre almejaram, por toda sua vida terrena, o grande dia vindouro da consumação de todas as coisas, quando todo o povo a qual o próprio Deus separou para si redimindo-os de seus pecados, estará reunido por toda a eternidade na mais perfeita e plena adoração.
Quando o homem nasce de novo através da mensagem do evangelho, não há um tempo ou lugar específico para adorar. Os verdadeiros adoradores adoram em todo tempo e em todos os lugares.
Um verdadeiro adorador não está vinculado a templos, pois é templo e morada do Espírito Santo ( 1Co 3:16 );
Um verdadeiro adorador não necessita de sacrifícios, pois é sacrifício vivo, santo e agradável a Deus ( Rm 12:1 );
Um verdadeiro adorador oferta a Deus sacrifício de louvor, ou seja, o fruto dos lábios que professam a Cristo ( Hb 13:15 );
Um verdadeiro adorador não precisa de intermediário, pois exerce sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais a Deus ( 1Pe 2:5 );
Um verdadeiro adorador não precisa de tempo específico, pois o momento da adoração foi estabelecido quando Cristo chegou entre os homens, em que os verdadeiros adoradores adoram em espírito e em verdade ( Jo 4:23 ).
Em suma: para adorar em espírito e em verdade é preciso crer no que anunciou os profetas: “Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e criai em vós um coração novo e um espírito novo (…) Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” ( Ez 18:31 ; Ez 36:25 -27).
CÂNTICOS ESPIRITUAIS
Dois textos no Novo Testamento usam estas três palavras juntas. Efésios 5:18-19 diz: “E não nos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais”. Paulo, o autor de Efésios, escreveu instruções quase idênticas aos colossenses: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Colossenses 3:16).
Devemos resistir a tentação de forçar distinções artificiais entre palavras semelhantes, respeitando o contexto para observar melhor o sentido de cada termo. Ao mesmo tempo, enriquece o nosso entendimento e o nosso serviço observar diferenças básicas entre palavras.
A palavra traduzida “salmos” descreve cânticos do tipo encontrado no livro de Salmos no Antigo Testamento. Muitos dos Salmos escritos por Davi e outros são ricas mensagens de adoração. É provável que alguns cristãos primitivos tenham escrito outros salmos para expressar a glória de Deus.
Hinos são cânticos que oferecem louvor a Deus. A ênfase aqui está no fato de dirigir o louvor ao Senhor, diferente de outros cânticos que podem comunicar mensagens de edificação aos outros irmãos.
A palavra traduzida “cânticos” poderia descrever vários tipos de cânticos, mas Paulo acrescentou mais uma palavra para limitar o sentido a cânticos “espirituais”. A mensagem destes cânticos é espiritual, refletindo a atitude de corações voltados a Deus.
Quando adoramos a Deus e edificamos os nossos irmãos por meio de salmos, hinos e cânticos espirituais, devemos escolher cânticos que comunicam a reverência devida a Deus, e que transmitem mensagens espirituais que vêm dos princípios revelados pelo Senhor. Se um louvor não demonstra o respeito e honra que Deus merece, não deve ser empregado no nosso louvor. Se a mensagem de um cântico não for espiritual e totalmente de acordo com a palavra de Deus, não devemos cantá-lo no nosso louvor.
É importante observar o destaque nestes versículos numa mensagem que vem de dentro para fora. Cantamos para agradar a Deus e para edificar os outros. Enquanto recebemos o benefício de crescimento espiritual (enchendo-nos do Espírito), o foco está no louvor e na edificação, não na diversão ou prazer próprio.
Qualificações da adoração
I Cr 16.4 Designou dentre os levitas os que haviam de ministrar diante da arca do Senhor, e celebrar, e
louvar, e exaltar o Senhor, Deus de Israel.
Os três verbos usados neste texto – “celebrar”, “louvar”, e “exaltar” indicam que o ministério da
música visava à adoração a Deus.
A ação de Louvar e Adorar traduz a sua intimidade com Deus, como você o conhece, como você o aceita, como Ele age em você, como Ele se comunica com você.
Louvar em Adoração abrem portas que humanamente falando ninguém consegue porque na presença
de Deus somente há adoração e louvor constantes são permitidos e em santidade.
Adoração profética
1 Crônicas 25:2 Quanto à família de Jedutum, os filhos: Gedalias, Zeri, Jesaías, Hasabias e Matitias, seis, sob a direção de Jedutum, seu pai, que profetizava com harpas, em ações de graças e louvores ao
SENHOR.
Os músicos exerciam uma função profética por intermédio da música.
(1 Crônicas 25:3; 2 Crônicas 20:14-17; 24:19-22; 29:30; 35:15)
Adoração como arma de guerra
O Louvor até hoje tem funcionando como um instrumento de Deus em nossas guerras.
Muitas vezes quando a nossa carne não suporta mais, ou não enxerga uma saída para nossas batalhas, nosso espírito sempre estará pronto a suplantar nossas dificuldades sendo estimulado a agir através da Palavra e do Louvor.
Josué 6 – A Queda de Jericó
Nessa história nos vemos a estratégia de Deus para vencer ao povo de Jericó que se opôs diretamente ao povo de Deus impedindo a passagem deles por essas terras, esta cidade estava na torra da terra prometida, promessa de Deus para a vida do Seu povo.
Deus usou o som e o brado como um sinal espiritual de conexão com os céus, mas o que Ele criou foi uma ATMOSFERA onde a fé e a unção foram colocadas em prática.
2 Crônicas 20:1-37 – Josafá contra os Moabitas e Amonitas
Nesta passagem Josafá busca de Deus o socorro, mas sua primeira atitude foi se prostrar buscando ao Senhor em jejum com todo o povo, buscando armas espirituais.
Josafá não confiou em seu exército, ou em seu povo, mas no Senhor que poderia realizar
algo inusitado.
A palavra de conhecimento espiritual veio através do espírito do Senhor a Jaaziel, dando alento ao seu coração e a estratégia para se vencer essa guerra que foi somente no Louvor e Adoração confundindo os exércitos de Moabe e Amom.
Nosso Louvor confunde nossos inimigos.
Atos 16:25 – Paulo e Silas na prisão
Paulo e Silas por causa da libertação de uma jovem que tinha um espírito adivinhador, e dava lucro ao seu senhor, foram açoitados, julgados e lançados na prisão.
Com certeza qualquer um teria a primeira reação de desespero ou murmuração, mas eles resolveram em seu coração criarem uma atmosfera de louvor e adoração na cadeia, com correntes em suas mãos e pés, feridos, machucados, humilhados, resolveram em seu espírito buscar a trazer a presença de Deus naquele lugar, quando acontece um terremoto que todos grilhões e cadeias se abrem através da unção no Louvor.