CONCEITO DE TALENTOS - DONS NATURAIS

A obra do Tecelão

 

No Salmo 139.14-16 há a palavra “Entretecer”, que significa “Que se entrelaça ao tecer”, ou “Entretecer fios”.

 

O que O Senhor quer nos dizer?

 

Que você foi moldado no ventre materno com diversos fios que se entrelaçam, e que servem para o teu bem. A esses “fios” chamamos de Talentos ou dons naturais.

 

À medida que você descobrir esses fios, se aproximará também dos propósitos que Deus possui através de sua vida.

 

Houve uma reunião

 

Talvez você já tenha ouvido dizer que o início da Revelação divina na Palavra de Deus está escrita em Gênesis. Mas, a verdade é que essa Revelação, como tudo se iniciou, antes até mesmo da obra da criação, está em 1 Pedro 1:20.

 

Imagine uma reunião entre o Pai (Deus), O Filho (Jesus) e O Consolador (Espírito Santo):

 

– “Façamos o Universo”.

 

Deus: – “Mas já sei, o homem vai pecar.

Jesus: “Deixa que eu vou à Terra. Vou redimir o homem e cobrí-lo com meu sangue.

Deus: – “Mas não se esqueça, você precisa retornar e preparar morada aqui para eles. E então, ficarão por lá como órfãos?

Jesus: – “Não. Eu vou enviar o Consolador, e de maneira nenhuma, ficarão órfãos.

Espírito Santo: – “E eu completarei essa obra. Eu cuidarei de cada um que você salvar. Vou convencê-los do pecado, da justiça e do juízo. Vou trabalhar na vida de todos pelos quais você salvou.

 

Você já parou para pensar que houve um preço valioso pago pela Trindade, para te dar de graça literalmente muitos dons?

 

Dados para sempre

 

Os talentos não serão tirados de você, conforme Efésios 4.7-8.

 

Desde seu nascimento até a morte, eles farão parte do seu ser espiritual.

 

A promessa

 

Os dons e os talentos naturais foram prometidos conforme Joel 2, a toda carne, a todo ser humano, a todo intercessor, através do derramamento do Espírito Santo (João 20:22).

 

Enviado para habitar em você

 

Em João 14:16 Jesus deixa registrado que deseja cumprir o que afirmou na reunião com Deus e O Espírito Santo. Ele morreria por você, ressuscitaria, e antes de voltar ao Pai para preparar morada, iria derramar o Espírito Santo para habitar em você.

 

Mude a forma de pensar

 

Você deve saber que habita em você, desde o dia que você entregou sua vida para Jesus, O Espírito Santo, não é mesmo?

 

Agora, faça uma reflexão. Você tem dado liberdade para O Espírito Santo comandar suas ações, sua vida?

 

Romanos 12:2 fala que o intercessor precisa mudar a mente, ou seja a forma de pensar. E a razão disso, é que O Espírito Santo deseja realizar as mesmas obras que Jesus realizou, os mesmo milagres, as mesmas curas (e maiores ainda!), através de cada intercessor, de forma sobrenatural.

 

O Espírito Santo coopera com você, te capacitando com os fios, você coopera com O Espírito Santo, humilhando e crucificando sua carne (alma) e através da fé, os milagres, sinais e prodígios alcançam as pessoas!

 

Também É Mestre

 

O Espírito Santo também possui duas características importantes: Ensina e Lembra.

 

Ele nos ensina a respeito de todas as coisas, e não permite que nos  esqueçamos.

 

Como? Quando lemos a Bíblia. Ele É O Espírito da Verdade.

 

A Verdade é a Palavra e Jesus é a Palavra, e O Espírito Santo é quem revela o que está na Bíblia (Jesus, Verdade, Palavra, Verbo).

 

Em outras palavras, precisamos meditar e aplicar a Verdade na nossas ações.

É a Bíblia que nos revela o mundo espiritual.

 

A revelação do Espírito Santo é como um rio. Se tivermos sede, seremos saciados!

É como alimento. Se tivermos fome seremos alimentados!

 

E com essa postura, agradaremos o coração de Deus!

 

Ele quer cooperar, e você?

 

Romanos 8:26 diz que O Espírito Santo nos ajuda nas nossas fraquezas. Devemos ser humildes todos os dias, reconhecendo que dependemos Dele para sejamos ensinados a orar como convém.

 

Afinal, o que é Talento?

 

Talento é um termo que você ouve cogitado em vários contextos. Ele é usado constantemente em referência a celebridades, como por exemplo no mundo dos espetáculos, atletas excepcionais e artistas de sucesso.

 

Mas, embora a palavra seja comum, o conceito permanece impreciso. Falta substância, especificidade. Talvez isso seja parte da razão pela qual muitas pessoas têm dificuldade em aplicar uma definição pessoalmente.

 

Conhecer, examinar e refinar com cuidado os tipos de talentos existentes ajuda você a identificá-los em nós mesmos e nos outros, a fim de aproveitarmos ao máximo na nossa vida.

 

talento sugere ser qualquer habilidade ou poder natural. O talento reflete como você está conectado. Isso é o que diferencia o conceito do conhecimento ou das habilidades.

 

Conhecimento e habilidades, por outro lado, implicam o comportamento aprendido, ações que requerem um processamento cognitivo mais ativo. O que você sabe revela mais sobre suas experiências e educação do que sobre quem você é.

 

O comportamento derivado de conhecimentos e habilidades pode ser mudado muito mais facilmente do que o comportamento baseado em talentos, à medida que novas informações são subordinadas à consciência do indivíduo.

 

Encontrando o Talento que Deus teceu em você

 

As pessoas de sucesso alcançam a grandeza examinando cuidadosamente o conjunto de talentos que receberam de Deus. Os fios que se distinguem dos outros, aquelas habilidades que são mais naturais que outras, porém importantes para o funcionamento em conjunto.

 

Porque Ayrton Senna, Pelé e Maradona tiveram sucesso na carreira esportiva? Porque havia neles um conjunto de fios, talentos, ou dons naturais.

 

E os talentos menos visíveis funcionavam como base e suporte para que os talentos principais os conduzisse ao que Deus desejou realizar na vida deles, e porque não dizer, através da vida deles.

 

Quantos meninos desejaram ser um dia um jogador ou um piloto de automobilismo porque olharam e identificaram tamanho talento na profissão que aqueles homens exerceram?

 

Pense… Reflita… Medite…

 

Seus talentos devem servir a Deus através de pessoas, com amor e gratidão.

Deus teceu talentos em você com propósitos específicos.

 

Cada um possui porções diferenciadas de talentos, que formam um conjunto harmônico, como um lindo tapete persa.

 

Você já descobriu seus talentos?

 

Você é feliz na sua profissão ou nas atividades que exerce no dia-a-dia?

 

Diferença Entre Talentos e Habilidades

 

Um talento é:

 

“Habilidade natural de qualidade superior”;

“Habilidade inata marcada, como para a realização artística: ter um talento raro para música”;

“Habilidade inata, aptidão ou faculdade, capacidade acima da média: por exemplo um talento para cozinhar ”

“Habilidade natural especial ou aptidão: por exemplo um talento para desenhar.

 

Quando você olha para essas definições, a primeira coisa que você percebe sobre talento é que o talento é natural.

 

Você já nasce com um ou mais tipos de talentos. Seu talento vem do seu design.

 

Isso distingue o talento do conhecimento ou habilidades que são aprendidas e desenvolvidas com o tempo e o esforço.

 

Outros definem talento como sendo “um padrão naturalmente recorrente de pensamento, sentimento ou comportamento que pode ser aplicado de forma produtiva”.

 

A diferença entre talentos e habilidades é um dos maiores conceitos incompreendidos para pessoas que estão tentando se sobressair, que têm sonhos, que querem fazer coisas.

 

Ø  Talento você tem naturalmente.

Ø  A habilidade é desenvolvida com muitas horas de esforço e dedicação.

 

Nosso conhecimento e habilidades vêm de nossas experiências e educação.

 

Ao contrário dos talentos, essas características não fazem parte de quem somos.

 

Concentre-se em seus talentos.

 

Identifique seus tipos de talentos e construa conhecimento e habilidades em torno deles.

 

É muito mais fácil desenvolver seu talento em uma força do que tentar trabalhar em áreas nas quais você não tem aptidões naturais.

 

Cerque-se de pessoas talentosas em áreas que você não possui domínio, observando, aprendendo e buscando o aperfeiçoamento para fechar suas lacunas de conhecimento.

 

Tipos de Talentos

 

Talento é um termo para descrever aptidões naturalmente excepcionais.

 

Uma pessoa talentosa possui naturalmente capacidades acima da média, sem precisar de muito esforço, gerando valor significativo.

 

A seguir, conheça alguns tipos de talentos mais valorizados.

 

Criatividade

 

É a capacidade de transcender o pensamento óbvio, estático ou repetitivo para criar novas idéias.

 

Pode aplicar-se a qualquer área do pensamento humano, incluindo estratégia, criação de valor, tomada de decisão, resolução de problemas, atividades artísticas e interação social.

 

Tomada de decisão

 

A tomada de decisão é o processo de escolher um tipo (curso) de ação.

 

A pessoa com esse talento natural pode maximizar sua capacidade utilizando técnicas comuns e processos de pensamento para definir o melhor caminho.

 

Influência

 

Influenciar é o uso da comunicação para impactar as idéias, emoções, motivação e ações dos outros.

 

É uma habilidade social fundamental que ocorre nos relacionamentos pessoais.

 

É também um dos tipos de talentos muito aplicado à política, negócios e mudança social que pode ser usado para transmitir conhecimento, influenciar escolhas e motivar grupos e indivíduos para uma determinada ação.

 

Liderança

 

É a arte de fazer com que as pessoas se movam na mesma direção com um objetivo e metas comuns.

 

É um papel social fundamental que surge naturalmente em qualquer grupo.

 

Falar em público

 

É a entrega de um discurso para uma audiência, a fim de informar, persuadir e / ou entreter. É um talento para poucos e é mais freqüentemente dominado através da experiência e entusiasmo para comunicar idéias.

 

A seguir estão as técnicas e considerações comuns de falar em público:

 

Autogestão

 

A autogestão é a capacidade de planejar, direcionar e controlar seus próprios esforços.

 

Isso implica uma capacidade de obter objetivos em um ambiente restrito e competitivo sem que ninguém o encaminhe ou o guie.

 

O autogerenciamento também pode ser visto em termos de melhoria de suas habilidades, desempenho e caráter.

 

Pensamento estratégico

 

É a capacidade de atingir objetivos em um ambiente restrito e competitivo.

 

O indivíduo que possui esse talento, também possui aptidões em processos fundamentais de pensamento, como criatividade, lógica e cálculo e geralmente busca ampliar essa capacidade aprendendo técnicas específicas de desenvolvimento de estratégias.

 

O pensamento estratégico lida com complexidades como mercados, comportamento humano, mudanças rápidas e incertezas que podem exigir uma compreensão firme de matemática, história, cultura, sociedade, tecnologia e economia.

 

Resiliência

 

Resiliência pessoal é a capacidade de permanecer produtivo e positivo quando confrontado com o estresse, a incerteza e a mudança.

 

Está relacionado à personalidade, mas pode ser aprendido e aprimorado ao longo do tempo.

 

Autodireção

 

É a tendência natural para agir sem que seja necessário alguém dizer o que fazer. É considerada uma aptidão básica para qualquer futura posição de liderança.

 

Também está associado à produtividade, pesquisa, criatividade e tomada de decisão.

 

Contar histórias

 

É a arte de tornar a comunicação interessante e memorável.

 

Qualquer informação comercial pode ser envolvida em uma história incluindo sua identidade, propostas, metas, estratégia, planos, história, cultura, proposta de valor, riscos e problemas.

 

Histórias de negócios podem ser construídas por meio do enquadramento de informações factuais ou podem incluir elementos fictícios, como humor, conhecimento, exemplos ilustrativos e experimentos mentais.

 

Desenvolva Seus Talentos

 

O esforço e a dedicação muitas vezes superam o talento.

 

Especialmente se esse talento não for desenvolvido em todo o seu potencial e equipado com as técnicas certas que podem levar um indivíduo de amador a profissional.

 

Existem pessoas que são autodidatas e conseguem ampliar com sucesso seus vários tipos de talentos sem qualquer orientação.

 

Por outro lado, ser autodidata já é um talento por si só.

 

Mas para a maioria das pessoas, ter o talento puro não é suficiente.

 

Você tem que investir no seu crescimento e procurar aprender com aqueles que caminharam por um caminho semelhante àquele que você busca.

 

Então, se você é uma pessoa talentosa, não importando quais sejam os tipos de talentos que você possui, conheça alguns caminhos que podem elevar seus talentos naturais ao seu pleno potencial.

 

Questione-se

 

Por que você faz o que faz? Qual é o seu propósito? Por que você canta? Por que você age assim? Por que você escreve?

 

Por que você faz as pessoas rirem? Ou, ao contrário, por que você não faz o que realmente gosta?

 

Dedicar tempo para responder a essas perguntas, estabelecerá uma base sólida para você desenvolver sua busca por crescimento e melhoria.

 

O que você precisa procurar é a sua motivação intrínseca.

 

Descubra as técnicas necessárias

 

A partir do momento que você identificou seus talentos, descubra o que você precisa aprender para levá-los ao próximo nível.

 

Quais são as técnicas necessárias que lhe permitirão melhorar seu desempenho? Faça alguma pesquisa sobre as suas aptidões.

 

Digamos que seu talento seja para lidar com pessoas. Para você, fazer amigos é muito fácil e as pessoas gostam de estar na sua companhia.

 

Provavelmente você teria grandes chances de sucesso em funções como relações públicas, interação com clientes, trabalho em equipe, recursos humanos, entre outros.

 

Invista no seu talento. Busque por cursos, seminários ou palestras, para desenvolver, por exemplo, melhores técnicas de comunicação e relacionamento interpessoal.

 

Você estará investindo para melhorar algo que já é seu, podendo transformar o seu dom natural em profissão.

 

Crie sua própria fórmula

 

“Aprenda as regras como um profissional, para que você possa quebrá-las como um artista”. Pablo Picasso

 

Quando você passa algum tempo aprendendo habilidades e técnicas para o seu trabalho, depois de um tempo você chega à conclusão de que não precisa de todas.

 

É aí que você começa a montar seu próprio sistema para obter resultados e filtrar o que funciona para você. Podemos ter talentos semelhantes, mas cada pessoa tem um toque especial que torna seu trabalho único.

 

Não existe auto-realizarão sem a descoberta da Vocação.

 

Vocação é aquela qualidade que permite ao indivíduo fazer uso pleno da sua inteligência com singular criatividade no exercício de uma atividade.

 

Sem a vocação, apenas cerca de um quinto desse potencial vem à tona.

 

E surge um homem que rende um quinto da sua capacidade, usando um quinto do seu cérebro. Logo, teremos um resultado com um quinto da qualidade que deveria ter.

 

Vocação vem a ser um estado existencial, pessoal e intransferível, onde o indivíduo não apenas está consciente das predisposições inatas que mais se ajustam e se alinham ao seu perfil, como também claramente se identifica com elas.

 

Desse modo, caso aquela inclinação venha a se transformar em uma profissão, esta será uma aliada das mais importantes para sua realização pessoal plena.

 

Um indivíduo motivado pela força da vocação não tem no trabalho uma obrigação, muito menos um compromisso social necessário, e sim, um permanente e renovado sentimento de realização profissional e pessoal.

 

Motivo pelo qual é ativo e produtivo, e tem no exercício do seu ofício um momento repleto de desafios que mais se assemelham às oficinas lúdicas de requalificação ou reciclagem pessoal, a exemplo de uma criança diante do seu primeiro brinquedo.

 

E por força desse atributo, se torna disciplinado, organizado, autoconfiante, empreendedor.

 

Vê na inovação útil uma evidência de progresso e nunca uma ameaça de retrocesso.

 

Qual é a melhor época para a descoberta ou potencialização da vocação?

 

Para a descoberta, a infância é a melhor época, mas não a única.

 

Mas são raros os casos, uma vez que a criança, por conta própria, não tem autonomia para determinar quais são suas preferências, motivo pelo qual, por força das circunstâncias, acabará por ceder a outras influências.

 

Para potencializar uma vocação o protagonista precisa estar consciente, em primeiro lugar, dos seus limites; em segundo, de suas verdadeiras inclinações.

 

Quando jovem ou adulto, a descoberta pode ocorrer, mas não com a mesma facilidade da infância ou puberdade.

 

Isso ocorre porque após estes estágios etários os jovens ou adultos já foram condicionados pela mesologia, e isso irá contaminar suas predisposições inatas levando-os a cometer equívocos.

 

Razão pela qual se verão forçados a escolher caminhos diferentes ou alternativos, criando acomodação ou hábito, o que na maioria das vezes será confundido com vocação.

 

Ao descobrir e seguir a verdadeira vocação no exercício de uma profissão, isso é uma garantia de que terei êxito profissional e financeiro?

 

Nem sempre. Realização vocacional é uma coisa; a financeira outra.

 

Muitas vezes o sucesso profissional, mesmo que seja por vocação, não significa também o financeiro.

 

Lembre-se, o profissional por vocação é mais produtivo e a excelência do seu trabalho é inquestionável.

 

Ocorre que, algumas vezes, o ramo de atividade exercida pode não ser o mais rentável.

 

Ainda assim, o profissional que realiza seu trabalho por vocação, jamais se sentirá frustrado por conta disso.

 

Como posso saber se minha atividade profissional atual é vocacional ou uma simples conseqüência motivada pelas circunstâncias?

 

Algumas vezes, embora seja um evento raro, a descoberta da verdadeira vocação ocorre por acaso.

 

Esse acaso pode ter como gatilho uma motivação inesperada ou acidental.

 

Outras vezes, pode acontecer durante a leitura de um livro, apreciação de um filme, ou mesmo numa conversa informal.

 

Em qualquer destes casos haverá sempre um período de maturação, onde, pelo exercício daquela atividade o indivíduo irá descobrir se não é uma simples compulsão patrocinada por modismos, sugestões ou outras condições.

 

Depois de descoberta, qual a melhor forma de potencializar uma vocação?

 

Lembre-se sempre de que, não existe exercício vocacional sem o respectivo indivíduo.

 

Isso significa que a qualidade do estado emocional e psicológico desse mesmo indivíduo são partes inseparáveis desse processo.

 

 

Qual a diferença entre a criatividade tradicional e aquela que aflora a partir da vocação?

 

A resolução de problemas, dentro da atual pedagogia, se tornou o principal objetivo existencial do homem.

 

E a existência destes mesmos problemas é uma evidência incontestável de que há um crônico estado de carência em todos os nichos de uma sociedade que é claramente patológica.

 

E há também os conflitos emocionais, ou nos relacionamentos, sem contar as intermináveis divergências humanas, que como pragas virais mutantes, parecem resistir ao tempo.

 

No modo tradicional, os problemas corriqueiros ou mais complexos são tratados segundo protocolos ou gabaritos já homologados pelo sistema com respostas prontas, emendas ou costuras mal feitas, ultrapassadas, onde a erradicação de problemas nunca foi o objetivo ou uma prioridade.

 

E cada intervenção mais se assemelha a aplicações de curativos já contaminados, que além de não erradicar a doença, ainda agravam o estado de saúde do paciente.

 

No modo criativo, aquele motivado pela vocação, os problemas são eliminados definitivamente da pauta do portador.

 

No entanto, não são raros os casos onde a mesma resposta criativa aplicada a um problema pessoal acaba por beneficiar toda uma comunidade ou nação.

 

Lembre-se, nesse caso, não se trata mais de um remendo, e sim uma solução; um ato cirúrgico, definitivo, radical.

 

Qual deveria ser o papel da escola na descoberta da nossa vocação?

 

De fato, a descoberta da vocação deveria ser uma disciplina curricular como outra qualquer; talvez a mais importante dentro da proposta pedagógica tradicional.

 

 Imagine que nossa realização profissional ou pessoal dependa dessa descoberta.

 

Por que não se investe seriamente nesse processo cognitivo é um verdadeiro mistério.

 

Mas, talvez a resposta esteja na incompetência, tanto das instituições, quanto dos educadores, uma vez que em sua maioria não exercem seu magistério por vocação, logo, conhecem muito pouco, ou nada, a respeito do assunto.

 

No entanto, a escola deveria ser o ambiente ideal para a investigação desse importante atributo ou talento pessoal.

 

Afinal de contas, voluntariamente ou não, todos os dias, lá estarão os alunos à disposição dos docentes, uma vez que a sala de aula, teoricamente, seria o local apropriado para o estudo e exploração dos processos característicos e cognitivos; mas, sabemos que não é.

 

Qual o papel dos pais na descoberta ou Potencialização de nossa Vocação?

 

Pela lógica, deveriam ser os maiores incentivadores, se tivessem olhos para mais alguém além de si mesmos.

 

E além de não saberem do se trata, estão atarefados demais com assuntos pessoais, e estudar a predisposição inata dos filhos é um item que não faz parte sequer das suas prioridades secundárias.

 

Por isso, quando sabem do que se trata, sempre terceirizam a tarefa, ou a entregam ao acaso.

 

Mas, caso tivessem interesse, poderiam começar estudando por que as crianças têm preferências por algumas atividades e rejeitam outras.

 

A descoberta da vocação é um exercício diário de motivação, quando reforçamos os interesses autênticos dos nossos filhos com esclarecimentos, suporte, e acima de tudo incentivo material e psicológico.

 

E ao invés de repreender a criança nos casos onde ela se opõe a aceitação de nossos gostos e predileções, reforçaríamos sua Auto-estima e Autodidatismo, deixando-a livre para criar vínculos mais consistentes com suas próprias inclinações.

 

Mas sempre acompanhando tudo de perto para evitar os excessos, desvios, acidentes de percurso, ou a indesejável infiltração de hábitos patológicos vindos de fora.

 

Área de atuação: o que é e como escolher a sua.

 

Escolher uma carreira profissional pode não ser uma decisão tão simples. Além de decidir o curso e a instituição de ensino, também é preciso pensar em qual área de atuação seguir.

 

Esse é um dos pontos mais importantes a se considerar, pois, dependendo do seu desejo, ele dita rumos totalmente diferentes do que você poderia estar planejando durante toda uma vida.

 

O que é área de atuação?

 

A área de atuação profissional é, basicamente, o segmento em que você deseja construir sua carreira, de forma mais afunilada e especializada.

 

Vamos exemplificar pensando em um comércio. Você tem uma loja que vende acessórios para celular.

 

A vida profissional funciona do mesmo jeito. Nesse caso, os acessórios vendidos são o segmento, ou seja, a área de atuação

 

Como escolher a área de atuação?

 

Você pode escolher a área de atuação antes mesmo de definir o curso de graduação ou, após, durante a faculdade.

 

O importante é informar-se direitinho sobre a profissão que deseja seguir e, assim, fazer a opção mais adequada aos seus objetivos.

 

Por exemplo, muitas pessoas gostariam de trabalhar na área de educação e acabam optando pela Pedagogia.

 

Entretanto, a Psicologia seria uma opção mais adequada, porque não desejam estar em sala de aula.

 

O foco é contribuir com a formação das crianças e os seus possíveis problemas de aprendizagem.

 

Outra situação é a da Medicina.

 

Muitos estudantes desejam atuar como médicos e trabalhar salvando vidas.

 

Porém, ao iniciar a faculdade, não fazem idéia da carreira que desejam seguir.

 

Conforme os anos passam e precisam cumprir com os estágios, essa definição vai se tornando mais nítida.

 

Decidir o curso e a instituição de ensino, também é preciso pensar em qual área de atuação seguir.

 

Esse é um dos pontos mais importantes a se considerar, pois, dependendo do seu desejo, ele dita rumos totalmente diferentes do que você poderia estar planejando durante toda uma vida.

 

O que é área de atuação? Como escolher a área de atuação?

 

Exemplos de áreas de atuação:

 

Área de atuação do biomédico

Área de atuação da psicologia

Área de atuação do nutricionista

Área de atuação do farmacêutico

            Área de atuação do biomédico

 

Quem se forma em Biomedicina pode fazer uma pós-graduação, um mestrado, cursos de especialização ou prestar concurso público para as seguintes áreas:

 

Acupuntura

 

Análises ambientais — identifica as condições da água e do esgoto e atua no tratamento do meio-ambiente;

 

Análises bromatológicas — quando os relatórios são voltados para a análise de produtos alimentícios;

 

Área de atuação da psicologia

 

Os psicólogos têm um amplo leque de atuação. As principais áreas da Psicologia incluem:

 

Neuropsicologia;

Psicologia clínica;

Psicologia do esporte;

A vocação não é completamente genética, nem totalmente hereditária. Existe uma série de estudos afirmando que a hereditariedade do QI fica entre 40 e 80%.

 

Se você está em busca de um meio objetivo de medir a inteligência, será obrigado a deixar o cérebro de lado.

 

A resposta pode estar na psicometria

 

O que faz uma pessoa se mais inteligente que outra? Quais são os limites do cérebro? Dá para aumentar o poder da sua mente? A viagem começa com a pergunta fundamental: o que é a inteligência?

 

Ganhar uma partida de xadrez, escrever um romance, compor uma sinfonia, convencer uma multidão, contar a piada perfeita.

 

São coisas que vêm tão rápido à mente quando se fala de inteligência quanto a imagem de um relógio se movendo ao pensarmos no tempo.

 

Mas experimente gastar um ou dois minutos refletindo sobre o que há de comum entre essas habilidades.

 

De uma hora para outra, a idéia clara que se tem da inteligência começa a se dissipar.

 

Quanto mais se pensa, mais parece não haver ligação direta entre raciocínio matemático, criação de personagens e melodias ou talento para persuasão e comédia.

 

Refletir sobre a inteligência desse ponto de vista gera uma sensação semelhante à que temos ao ouvir a pergunta “O que é o tempo?”

 

Antes da pergunta, sabemos exatamente o que é. Depois dela, não sabemos mais.

 

Se quisermos entender o que é a inteligência, é preciso contornar esse tipo dificuldade.

 

E uma boa estratégia para isso é ir direto à fonte: entender o cérebro.

 

Agora mesmo uma tempestade elétrica se alastra pelo 1,4 quilo de massa gelatinosa aí atrás da sua testa.

 

É esse movimento caótico de sinais por uma rede de 100 bilhões de neurônios que produz seus pensamentos.

 

Das profundezas desse órgão, surge o que chamamos de inteligência.

 

Mas, se você pensa que o processador de informações mais avançado do Universo foi projetado de um jeito elegante, está enganado.

 

 

O tamanho da inteligência

 

Paris, começo do século 20. O psicólogo Alfred Binet recebe uma tarefa do ministro da Educação da França: encontrar um meio de prever quais crianças vindas do interior do país teriam mais possibilidade de enfrentar dificuldades na escola – o governo queria oferecer educação especial a elas.

 

Em 1905, ele publica um teste de raciocínio verbal e matemático, com questões que testam a memória e o potencial de resolver problemas de lógica.

 

O objetivo de Binet era medir a capacidade de compreensão pura e simples, não o conhecimento prévio, colocando em pé de igualdade crianças que só sabiam capinar mato com as que recitavam Shakespeare.

 

Pouco depois, o alemão Wilhelm Stern criou um sistema de pontuação-padrão para o teste e lhe deu o nome de Intelligenz-Quotient.

 

Nascia o método mais-bem sucedido da história para medir a inteligência: o famoso teste de QI. E ele revolucionaria o que entendemos como inteligência.

 

Até então a maior parte dos estudiosos entendia o nosso intelecto a partir do conceito da tabula rasa, – a ideia do filósofo John Locke de que a mente humana é uma folha em branco que vai sendo preenchida durante a vida.

 

Com a adoção dos testes de QI, esse ponto de vista perdeu terreno – afinal, se uma criança semi-analfabeta podia apresentar um QI maior que uma instruída, essa história de folha em branco era uma furada.

 

E a inteligência passou a ser considerada cada vez mais como algo inato, como um mero produto do que está escrito nos genes.

 

“O fato de que a maior questão atual sobre inteligência é se o QI depende 50% ou 80% dos genes mostra o quanto o debate mudou”, afirma o geneticista Marc McGull.

 

Mas, afinal, como uma característica que parece depender tanto do aprendizado pode estar definida ainda antes do nascimento?

 

Na verdade, logo ao nascer a relação entre o QI e nossos genes não é assim tão evidente.

 

Apenas 20% da inteligência dos bebês pode ser prevista a partir de fatores genéticos (é o que mostra estudos com pais e filhos).

 

Só que, quanto mais passa o tempo, mais aumenta o poder de previsão deles.

 

Na infância, ele sobe para 40%. Na fase adulta, decola para 60%. E após a meia-idade pode chegar a 80%.

 

Esses dados mostram que os genes responsáveis pela inteligência podem ser vistos como uma espécie de balde, e o aprendizado durante a vida como a água que enche o balde. Ter mais educação vai levar você mais rápido a encher o balde de água.

 

Mas, caso ele seja muito raso, não vai adiantar jogar muita água lá. Ou seja: nem toda a educação do mundo poderá tornar realmente brilhante alguém que nasceu com a inteligência apagada.

 

Só que esse efeito tem um lado positivo: se você tiver vocação genética para ser um físico quântico ou coisa que o valha, tem como conseguir isso mesmo sem ter tido uma instrução boa na infância.

 

Mas até que ponto o QI pode mesmo determinar a capacidade da mente?

 

Mil e uma habilidades

 

Alguns psicólogos acham que não, os testes de QI não dizem grande coisa.

 

Uma importante ruptura veio com o livro Inteligência Emocional, do psicólogo Daniel Goleman.

 

Ele ressaltou que habilidades como regular os próprios sentimentos, compreender emoções alheias, ser capaz de trabalhar em grupo e sentir empatia pelos outros eram completamente ignoradas nos testes de QI.

 

O que não fazia sentido, já que essas habilidades deveriam fazer parte daquilo que chamamos de inteligência.

 

Outra ofensiva veio do psicólogo Howard Gardner, autor da Teoria das Inteligências Múltiplas.

 

Ele inspirou-se no modo como a neurociência vê o cérebro hoje: um conjunto de vários módulos distintos, ou “puxadinhos”, que evoluíram separadamente e hoje funcionam como processadores para funções específicas.

 

Com isso em mente, Gardner concluiu que a inteligência não é um conceito único, indivisível, mas uma soma de várias habilidades – como raciocínio lógico-matemático, linguístico, espacial, musical, intrapessoal, interpessoal, motor e naturalista.

 

Assim, a ideia de colocar um Stephen Hawking, um Ronaldinho Gaúcho e uma Hebe Camargo em pé de igualdade no quesito inteligência deixou de soar estranha.

 

Pela teoria de Gardner, cada um deles pode ser considerado especialista em um tipo de habilidade (respectivamente, a lógico-matemática, a motora e a interpessoal).

 

E por isso não daria para considerar qualquer um deles menos genial que o outro.

Talvez por parecer mais democrática que os testes de QI, a idéia de Gardner se tornou extremamente popular desde que foi publicada, em 1983.

 

Tanto que hoje é senso comum achar que ela está certa, e que o quociente de inteligência tradicional ficou ultrapassado.

 

Mas no meio acadêmico é diferente: a Teoria das Inteligências Múltiplas ainda é vista como um patinho feio e enfrenta muitas críticas.

 

Principalmente porque nem Gardner nem ninguém sabe ao certo como medir cada uma dessas habilidades que formariam a inteligência.

 

“Não fica claro se o conceito de inteligência de Gardner mede mais traços de personalidade e habilidades motoras que faculdades mentais de fato”, afirma Linda S. Gottfredson, professora de estudos educacionais da Universidade de Delaware.

 

Ela é um dos muitos entusiastas do fator “g” (de “inteligência geral”).

 

Segundo essa teoria, baseada em estatísticas, a idéia de que várias habilidades cognitivas estejam disseminadas uniformemente pela população é falsa.

 

Ou seja, não existem muitas pessoas excelentes em cálculo e ao mesmo tempo péssimas em redigir textos, ou com bom ouvido musical e pouca inteligência interpessoal.

 

Se uma pessoa for boa em qualquer dessas habilidades, tende a ser boa também nas outras.

 

Essa essência da teoria do fator g, porém, não é nova.

 

Ela está por trás da própria idéia do QI .

 

Tudo bem que os testes não medem coisas como coordenação motora, mas é verdade que eles avaliam tipos diferentes de raciocínio.

 

E a pontuação final vai levar em conta o seu desempenho em todos eles.

 

Além disso, dá para comparar milhares de resultados de épocas e lugares diferentes, o que dá uma bela base estatística se o ponto é saber qual é o tamanho da sua inteligência em relação à dos outros.

 

Então, mesmo com suas limitações, os testes tradicionais continuam sendo quase unanimidade no meio científico.

 

“Ninguém duvida de que eles não avaliam todos os aspectos importantes das funções mentais – não medem a criatividade ou a sabedoria, por exemplo. Mas o ponto é que isso não é o mesmo que afirmar que eles não servem para nada”, afirma o psicólogo Ian J. Deary.

 

Mesmo assim, a necessidade de expandir o conceito de inteligência para além das fronteiras dos testes de QI continua.

 

Afinal, pouca gente duvida de que a criatividade, algo muito difícil de medir objetivamente, é um inegável sinal de inteligência.

 

Diante dessa espécie de tilt dos testes mentais, o que dá para fazer? Com a palavra Howard Gardner: “Nós, psicólogos, não somos mais os donos da inteligência, se é que algum dia já fomos.

 

O que significa ser inteligente é uma questão filosófica profunda, que exige base em biologia, física e matemática”.

 

Ou seja, exige que voltemos ao lugar onde começamos essa história: para dentro do cérebro.

 


Manual do QI

 

O quociente de inteligência é relativo: se você tira 100 num teste, significa que o seu está na média de todas as pessoas que fizeram a mesma prova.

 

Mas cada teste usa uma escala diferente, então um QI de 142 em um pode significar 132 pontos em outro.

 

A Mensa, uma “sociedade de gênios” em que só pode entrar quem tiver QI superior ao de 98% da população, costuma estipular 150 como QI de corte.

 

Se você quiser entrar para um grupo desses e tiver bala na agulha, tem uma solução: viajar no tempo.

 

A média nos testes aumenta 25 pontos a cada geração – o psicólogo americano James R. Flynn, que detectou o fenômeno, credita isso a melhorias na alimentação e na infra-estrutura básica nos últimos 100 anos.

 

Isso significa que um sujeito normal de hoje teria QI de gênio nos anos 50. Tire o DeLorean da garagem!


 

A mente multiplicada

 

A Teoria das Inteligências Múltiplas é um desafio à idéia de que o QI representa uma medida direta da inteligência.

 

Segundo o psicólogo Howard Gardner, a nossa inteligência é o resultado de 8 processadores mentais diferentes dentro do cérebro, cada um deles responsável por uma habilidade:

 

Lógico-matemática

 

É a habilidade de resolver problemas a partir da lógica, realizar operações matemáticas e investigar questões científicas. Bastante desenvolvida em cientistas.

 

Lingüística

 

Sensibilidade para língua falada e escrita, capacidade para aprender línguas e de usar a lábia para alcançar os próprios objetivos. Encontrada em escritores, locutores e advogados.

 

Musical

 

Semelhante à inteligência linguística, só que relacionada a sons. É a habilidade de compor e apreciar padrões musicais. Bastante rica em compositores, cantores, dançarinos e maestros.

 

Espacial

 

Habilidade de reconhecer e manipular padrões no espaço. É útil para quem trabalha com a coordenação motora e tem de compreender o mundo visual. Bem desenvolvida em arquitetos.

 

Físico-cinestésica

 

É o tipo de inteligência usada para resolver problemas e executar movimentos complexos com o próprio corpo. Você a encontra em dançarinos, mímicos e esportistas.

 

Interpessoal

 

É a capacidade de entender as intenções dos outros. Bastante necessária a quem coordena e executa trabalhos em grupo. É encontrada em vendedores, políticos, professores, clínicos e atores.

 

Intrapessoal

 

É a habilidade de olhar para dentro de si mesmo e entender as próprias intenções, objetivos e emoções. Necessária para encontrar erros no próprio raciocínio. Presente em psicólogos, filósofos e cientistas.

 

Naturalista

 

É a sensibilidade para perceber e organizar fenômenos e padrões da natureza, como a diferença entre plantas quase idênticas. Costuma ser encontrada em biólogos e membros de tribos indígenas.