DEFINIÇÃO ALIANÇA DE 2

Colossenses 1, 9 – Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual.

Uma das melhores coisas que podemos fazer pelas pessoas em quem temos interesse – pais, filhos, cônjuge, amigos, família, vizinhos, colegas de trabalho, pessoas necessitadas em todo o mundo – é ORAR. Talvez não possamos oferecer-lhes boa saúde, segurança financeira ou proteção, mas podemos orar para que Deus as cure, sustente e mantenha seguras.

A promessa de orar por outros é um dos melhores presentes que podemos dar. Cada vez que buscamos a presença de Deus e a liberação de seu poder em favor de alguém, grandes coisas acontecem. É o meio mais eficaz para tocar as pessoas e fazer diferença na vida delas.

A oração mais importante que podemos fazer pelo nosso próximo é que venham a conhecer a melhor a Deus e que ele os ajude a compreender sua vontade, crescer em sabedoria espiritual e viver de maneira a honrá-lo. Podemos orar para que se pareçam mais com Jesus e produzam o fruto do seu Espírito.

Podemos pedir que Deus lhes abra o coração para que possam ouvi-lo. Isso não significa que sempre haverá uma resposta imediata. Algumas vezes pode levar dias, semanas, meses e até anos. Nossas orações, entretanto, nunca se perdem ou são desvalorizadas. Se orarmos, algo ocorrerá na vida daqueles por quem oramos, quer percebamos quer não. Nada que precise acontecer em nossa vida e na vida de nossos entes queridos ocorre sem a presença e o poder de Deus. A oração convida e ativa ambos. 

Quando oramos uns pelos outros, mesmo que não percebamos… grandes obras e milagres acontecem. Deus ouve e valorize cada oração que fazemos e nada do que oramos uns pelos outros é em vão, pelo contrário, as nossas orações pelo o próximo sempre frutifica muito mais rápido que se possa imaginar.

A sua oração têm o poder de transformar qualquer situação na vida do seu próximo. Ore… e confie, na hora certa você verá todas as suas orações sendo respondidas grandiosamente.

Orar por outras pessoas – e isso se aplica à oração em geral – é algo fácil de questionar. Por que devemos orar se Deus já tem os nossos melhores interesses em mente? Ele é imensamente mais sábio do que nós. Por que precisa que oremos? Não seria melhor apenas confiar que Ele sempre fará o melhor? É verdade que Deus é mais sábio do que nós (1 Coríntios 1:25) e que devemos confiar nEle (Provérbios 3:5-6). E é por essas mesmas razões que precisamos orar, porque orar por nós mesmos e pelos outros é algo que Deus nos ordena a fazer.

Orar por outras pessoas é recomendado como uma fonte de cura (Tiago 5:16), juntamente com a confissão. Tiago nos diz que “muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Será que isso significa que apenas as orações das pessoas boas são ouvidas? Não, a palavra justo na Bíblia se refere aos que têm fé e estão cobertos pela justiça de Jesus (Romanos 5:1; 3:21-22; 4:2-3).

Jesus nos disse para orar em Seu nome (João 14: 3-14). Se você fizer algo “em nome de” alguém, significa que faz isso de acordo com os desejos dele. Portanto, conhecer Deus e compreendê-lo é uma parte integrante da oração. Agora começamos a ver por que orar pelos outros é importante. A oração não se trata de obter tudo o que queremos ou manter os outros protegidos, saudáveis e sem problemas em todos os momentos. A oração é uma maneira poderosa em que conhecemos nosso Salvador, e também unifica os crentes. A oração eficaz pelos outros nos aproximará de Deus porque ela baseia-se no conhecimento da Sua vontade (1 João 5:14). Isso também nos aproximará dos outros, pois aprendemos mais sobre eles e nos concentramos em suas necessidades.

Para a maioria de nós, orar pelos outros geralmente é mais ou menos assim: “Senhor, providencie ao meu amigo um emprego, transporte confiável, boa saúde e segurança.” Se realmente conhecemos alguém bem, podemos orar por seu casamento ou outros relacionamentos. Não há nada de errado em orar por essas coisas; na verdade, a Bíblia nos encoraja a orar por tudo e, assim, acalmar nossas ansiedades (Filipenses 4:6). É correto orar por saúde e para que coisas boas aconteçam (3 João 1:2).

No entanto, a maioria das orações registradas na Bíblia são de outro tipo. Quando Jesus estava orando pelos outros, orou por sua fé (Lucas 22:32), orou contra a tentação em suas vidas (Lucas 22:40), orou por sua unidade (João 17:11), e orou por sua santificação (João 17:17). Paulo orou pela salvação dos perdidos (Romanos 10:1); orou para que os irmãos ficassem no caminho certo (2 Coríntios 13:7); para que os crentes fossem fortalecidos pelo Espírito, enraizados e fundamentados no amor, capazes de compreender o amor de Deus e preenchidos com a plenitude de Deus (Efésios 3:14-19). Estas são todas orações por bênçãos espirituais; são todas “em nome de Jesus” e de acordo com a vontade do Pai – orações que garantem encontrar um “sim” em Cristo (2 Coríntios 1:20).

Orar pelos outros é importante porque cumpre um comando do Novo Testamento. Devemos orar por todas as pessoas (1 Timóteo 2:1). Devemos orar pelos líderes governamentais (1 Timóteo 2:2). Devemos orar pelos incrédulos (1 Timóteo 2:3-4). Devemos orar pelos irmãos cristãos (Efésios 6:18). Devemos orar pelos ministros do evangelho (Efésios 6:19-20). Devemos orar pela igreja perseguida (Hebreus 13:3). Orar por outras pessoas transfere o nosso foco de nós mesmos às necessidades dos que nos rodeiam. À medida que carregamos “as cargas uns dos outros”, estamos cumprido “a lei de Cristo” (Gálatas 6:2). Comece a orar pelos outros hoje e ajude a construir o corpo de Cristo.

“Devemos orar pelas pessoas mesmo quando elas não pedem oração? Se eu estiver orando por alguém e esta pessoa negar o que estou fazendo por ela, a minha oração fica sem valor?”

Em resposta a sua pergunta façamos um estudo baseado em Êxodo 17:11-13. Aqui vemos que “quando Moisés levantava sua mão, dominava Israel, e quando baixava a sua mão, dominava Amaleque”.

Vamos analisar o exemplo do grande profeta na luta contra os amalequitas.

Quando o povo de Deus, caminhando pelo deserto se dirigia para o Monte Sinai, repentinamente os guerreiros amalequitas saíram e atacaram a retaguarda da enorme caravana do povo de Deus. Os hebreus tinham poucas armas e nenhuma experiência de guerra. Moisés, depois de um breve planejamento, subiu ao cume de um morro vizinho e levantou seus braços em oração, enquanto Josué e suas tropas saiam para enfrentar o inimigo.

Rapidamente os amalequitas retrocederam em retirada. Mas pelo cansaço, Moisés abaixou os braços. Imediatamente, foram os hebreus que saíram em retirada.

Arão e Hur haviam acompanhado a Moisés ao monte para orar. Quando notaram a diferença que fazia a oração de Moisés, aproximaram-se dele e sustentaram ao alto seus braços para que pudesse seguir orando. A oração fez uma grande diferença!

O levantar as mãos geralmente era considerado pelos antigos eruditos como sinal de atitude de oração. Moisés estava erguendo uma fervorosa oração a Deus em procura de ajuda e vitória. Mas por que Moisés não continuou orando enquanto tinha suas mãos cansadas? Porque era muito difícil se manter em oração durante longo período de tempo. Pois quando ele deixava cair as mãos devido a fadiga também descansava da concentração mental necessária para orar.

Para impressionar Israel devido à importância da intercessão, Deus permitia que se alternasse o êxito e o fracasso de acordo com a oração. Deus queria que seu povo aprendesse que seu êxito deveria ser buscado. A oração intercessora naquele dia foi o que determinou a vitória deles, amém! Podemos obter duas conclusões bem definidas da experiência de Moisés.

Quando Deus opera, pode se conseguir mais em um momento, do que podemos alcançar trabalhando uma vida inteira. Observe esse pensamento:

“Dependa do talento, e obterás o que o talento pode fazer. Dependa da educação, e obterás o que a educação pode conseguir. Dependa da organização, e obterás o que a organização pode fazer. Ore, ore fervorosamente e constantemente, e obterás o que Deus pode fazer.”

O inicio da oração não jaz nas pessoas, mas em Deus. É Deus que nos move para orarmos por uma pessoa. Mesmo que você esteja orando por alguém que não deseja ser atendido, não desista, pois Deus irá utilizar você como um motivo para realizar aquilo que está sendo proposto na oração. Em outras palavras, é como se Deus dissesse:

“Aquele rapaz que você está orando por ele não deseja que eu entre na vida dele, mas a minha serva fiel está orando e eu atenderei ao pedido dela”.

Portanto, entendemos que ao orar por alguém Deus utiliza-se de nossa intercessão como justificativa para abençoar a vida daquela pessoa. Isso não quer dizer que Deus irá forçar a liberdade de ninguém. Deus sempre respeita o livre arbítrio, mas através da oração Deus move as circunstâncias e atua de modo a impressionar aquela pessoa quanto aos benefícios de deixar Deus dirigir a sua vida. Para o Espírito Santo ninguém é um caso perdido.