TORRE DE VIGIA

 

“…Por-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a minha fortaleza, e vigiarei para ver o que Deus me dirá…”(Habacuque 2.1)    


Torres sempre foram lugares fortes. Segurança, proteção e vigilância elas asseguram.


As torres eram construídas no alto das muralhas. Permitiam a visualização dos inimigos, ainda quando longe se movimentavam. Visão ampla, em campo aberto, elas proporcionavam. Um posto avançado, alto e privilegiado de guarda.

Hoje a Torre de Vigia ou  Posto de Sentinela significa:

um afastamento físico da situação de conflito;

  • um emudecimento, um silêncio proposital, como procedimento para ouvir o Senhor;

  • Se possível, vá para o seu “monte espiritual” e lá ouça o Senhor. Abacuque 2:1 “Pôr-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa”.


Por que refugiarmo-nos na nossa Torre Espiritual?


Porque o ataque é, em primeiro lugar, em nossa MENTE!


Nossa MENTE é a fonte dos pensamentos, propósitos e sentimentos da alma. Os pensamentos determinam as nossas decisões e ações. Quando os nossos pensamentos e emoções são alterados é possível controlar nossas decisões e ações! O ataque na mente representa o ataque nos pensamentos e emoções. 

RESULTADO:  agiremos de acordo com as novas decisões. Por isso, em pleno ataque, temos de parar e ouvir o Senhor.

Indignação de Abacuque 1:2. O profeta diante das injustiças, das maldades, e da prosperidade dos ímpios, disse: “até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: “Violência! ” sem que tragas salvação”?

O profeta Habacuque faz da “Torre” uma figura do Senhor. A metáfora é forte e bem colocada. Seu coração aflito, angustiado por tantos percalços e todos aqueles “ais” pronunciados por Deus (Hc 2). Num toque de impaciência, ele exclama: “Até quando Senhor, clamarei eu, e tu não escutarás? Gritar-te-ei: Violência, violência, e não me salvarás? Por que me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e o litígio se suscita… a justiça é torcida.” (Hc. 1.2-4).

Mas adiante, confabulando consigo mesmo, mas dirigindo-se ao Senhor, ele diz: “Não és tu desde a eternidade, ó Senhor meu Deus, ó Meu Santo? Não morreremos. Tão puro és de olhos e não podes contemplar a opressão e nem podes ver o mal” (Hc. 2.12-13).

Então, refletindo profundamente, Habacuque assume uma posição definitiva e age: Caminha para a sua “Torre de Vigia”, abriga-se nela, e descobre a segurança verdadeira.

“Encastelado” na Torre ele aguarda. Se põe em vigilância, sossegado e em paz. Agora ele sabe que o Senhor responderá.

É um pouco ambivalente essa relação: Deus e homem; torre e segurança; vigilância e intercessão. Às vezes, semelhantes, outras vezes tão diferentes em sua natureza, quase se confundem, mas plenamente ajustáveis. Sempre se completando.

Esse é o lugar do homem em Deus; ou de Deus no homem. Há sempre esse “quê” de finitude enroscada à graça imensurável da eternidade de Deus em nós.

Pura fragilidade é o ser humano. Quão pequenos somos. E tão grande é o Senhor. Tão forte. Tão completo. Inteiramente Todo Poderoso.

A soberba não cabe – ela é a morte. Porque o verdadeiro “justo viverá pela sua fé” (Hc 2.4).

Entre nessa “Torre”.

POSICIONAMENTO DA EQUIPE DE INTERCESSÃO

No caso das atividades de Atalaias durante os cultos ou eventos da Igreja, cada intercessor deve se posicionar em lugares estratégicos, previamente determinados pelo líder da equipe para que possam estar atuando como seguranças espirituais, a exemplo de um guarda numa torre de Vigia.

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Portanto, a área onde os Atalaias vão atuar, deve ser comparada a uma Fortaleza, com suas torres de vigia, onde cada soldado fica posicionado em cada uma delas.