Definição:
Fascínio pode ser descrito como um sentimento ou estado onde uma pessoa é extremamente admiradora ou interessada em um fenômeno, em outra pessoa, coisa ou um detalhe.
Fascínio muitas vezes pode ser confundido e pode tornar-se um ato de obsessão, se essa atração ou admiração que se sente em relação a algo ou a uma pessoa se tornar constante, incontrolável e irracional.
De qualquer forma, a ideia de fascínio sempre representa algo positivo, enquanto que a noção de obsessão tem inclinações negativas.
O Fascínio, como fanatismo, ou obsessão por algo ou por alguém, é um desejo latente, uma condição quase que fora de controle, onde o inimigo se aproveita não somente para fomentar esse sentimento, como para utilizá-lo gerando sentimentos distorcidos na mente das pessoas que tem esse sentimento deformado, que vai desde a depressão, frustração até a loucura, desespero, o suicídio ou ao homicídio.
O fascínio pode ser produto de um encantamento, sedução, atração, deslumbramento, ou de um feitiço, de um trabalho de macumbaria, de uma amarração espiritual.
O fascínio e o encanamento, a atração fora do normal, são portas que o inimigo abre para ter direito sobre a alma de uma pessoa, pois ele estabelece o desejo, e incentiva a conquista, levando a pessoa fascinada, ou encantada a pagar um alto preço por aquilo que deseja, se sujeitando a todos os caprichos impostos pelo inimigo, desde o ridículo de uma submissão insana, a exposição vexatória, a violência, até a própria morte.
O fascínio pode ser confundido com fanatismo, por um time, por exemplo, ou por uma religião, por um ídolo, etc.
Quando você fala sobre o fascínio em direção de uma pessoa pode não ser necessariamente uma paixão romântica e isso é quando, por exemplo, alguém é fascinado por uma pessoa com muita sabedoria, que se sente inatingível, tanto fisicamente como mentalmente ou emocionalmente.
Um caso comum desse tipo de fascínio pode ser entre o aluno e seu professor.
Enfim, quando se fala de fascínio, sempre há muitos níveis de emoção colocados a serviço deste fanatismo, então é muitas vezes é difícil de distinguir entre uma simples admiração e um sentimento de amor ou uma compulsão macabra ou assassina.
O fascínio pode facilmente se tornar uma obsessão violenta, e isso acontece quando a pessoa não pode levar uma vida normal devido a dependência incontrolável, correndo o risco de machucar outras pessoas, se não conseguir controlar essa fascinação.
É muito difícil fazer um fascínio desaparecer, pois, vai depender principalmente do caráter do envolvido, o que significa que para as pessoas com personalidades mais dependentes e possessivas será mais fácil desenvolver um fascínio ou possível obsessão por algo, enquanto que para aqueles mais racionais, estes poderão evitá-lo com maior facilidade.
Encantamento
Era prática proibida a Israel (Dt 18.11).
Êxodo 7:22 Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos; de modo que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito.
O fascínio da riqueza.
O dinheiro parece mesmo algo inofensivo.
Ele pode nos dar conforto material, suprir nossas necessidades e proporcionar-nos muitas coisas boas.
Contudo, a Bíblia nos exorta em 1 Timóteo 6.9,10: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitos desejos descontrolados e nocivos, os quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos”.
Deus criou os bens, no mundo, para atender a todos.
Aquele que acumula riquezas está, de certa forma, usurpando, se apropriando de uma quantidade maior desses bens, em detrimento dos que nada ou pouco conseguem.
A Bíblia fala menos sobre o céu do que sobre a ilusão das riquezas e suas terríveis tentações.
A riqueza passa a ser um problema na esfera dos relacionamentos pessoais, porque as pessoas são culpadas de cometer maldades umas contra as outras para adquirir mais riqueza para si. E tem a ver com a cobiça (avareza).
Vejamos alguns problemas associados à riqueza e como eles afetam os nossos relacionamentos:
1 – A riqueza nos escraviza. Lembra-se do jovem rico que perguntou a Jesus o que devia fazer para alcançar a vida eterna? Ele foi embora triste porque estava dominado pelas riquezas, sendo incapaz de abrir mão delas (Marcos 10.17-22).
Às vezes, ao invés de possuirmos riquezas, as nossas riquezas é que nos possuem. Investimos todo o nosso tempo cuidando do nosso patrimônio, tentando aumentá-lo. Leia também Marcos 10.23-31 sobre o perigo das riquezas. Coloque Cristo e o seu reino em primeiro lugar em sua vida.
2 – A riqueza distorce ou muda os nossos valores. É fácil cairmos na armadilha de valorizarmos mais as riquezas que nossa vida espiritual. O perigo das riquezas é que elas nos induzem a confiar mais no que o dinheiro pode fazer, do que naquilo que o Senhor é capaz de realizar.
É verdade que o dinheiro pode nos dar maior conforto material, mas ele não é capaz de nos salvar! A fascinação da riqueza é enganosa e sufoca a Palavra de Deus tornando-a infrutífera (Marcos 4.19). As riquezas não duram para sempre (Provérbios 27.24).
Veja também Salmo 49.16-20. A riqueza é ilusória porque parece ser eterna, mais não é; veja Lucas 12.13-21.
A Bíblia nos recomenda: Preocupe-se com as coisas que possuem valor eterno e não com a riqueza terrena, pois onde está o seu tesouro está o seu coração.
3 – A riqueza leva à tentação de pecar. Um homem pode ser honrado, mas ser escravo da avareza e não reconhecer que isso é pecado. Efésios 5.1-6 liga a avareza à idolatria.
A avareza faz os homens serem desonestos no trato com outros homens e praticarem outras coisas más como viver no luxo e indiferentes às necessidades do próximo.
Muitos são falhos não pagando salários dignos e levando algumas pessoas a entrar para o mundo do crime, pela falta de dinheiro (Tiago 5.1-6).
Como vencer o fascínio
Gálatas 3.1-3
1 – Ó INSENSATOS gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós?
2 – Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
3 – Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?
O Apóstolo Paulo na Igreja na Galácia encontra uma situação onde havia uma substituição. Eles queriam ser muito intelectuais em relação à Palavra.
Alguns desestimulavam as pessoas a não servirem a Deus.
Eram levados a viver o evangelho da alma.
Eles abandonaram o mover genuíno de Espírito e se entregavam a todo tipo de fábula.
Paulo então encontra a chave. Resume-se em feitiço, fascinação, prisão, adoração a uma ideia que não é o evangelho vivo. Este é o grande mal.
Quando eu adoro uma ideia e sou alimentado na minha alma por ela. Tenho o conhecimento intelectual, mas não tenho o Espírito que vivifica. I Tess 5.
Paulo fala de sete princípios espirituais para que não sejamos pegos por este intelectualismo.
Um deles é não extinguir o Espírito, não desprezar a profecia e orar sem cessar.
Na fascinação da carne, a pessoa despreza a Palavra profética e deixa de orar.
Paulo fala exatamente isso, quem enfeitiçou a sua vida ó Gálatas.
Temos que ter cuidado porque muitas situações alimentam a nossa carne e nos afastam de Deus.
O diabo quer tomar aquilo que pertence a Deus e o nosso corpo é Templo do Espírito de Deus.
Não podemos ser endurecidos pelo intelecto.
Nós temos o Espírito de Deus em nossa vida, não podemos ser normais igual ao ímpio.
O nosso comportamento não pode ser um comportamento normal.
Quando o diabo se incomoda é sinal que o Espírito Santo está agindo em nossa vida.
Na fascinação da carne, a pessoa despreza a Palavra profética e deixa de orar.
Temos que ter cuidado porque muitas situações alimentam a nossa carne e nos afastam de Deus.
O diabo quer tomar aquilo que pertence a Deus e o nosso corpo é Templo do Espírito de Deus.
Não podemos tirar os olhos de Cristo. Não pare de olhar para Jesus Cristo.
Para onde nós estamos olhando? Para os problemas?
Os gálatas haviam tirado os olhos de Cristo e quando isto acontece, começamos a afundar.
Num 21.18 – Moises levantou uma serpente de ouro no deserto diante daquela praga e quem olhava para aquela serpente não morria. Aquela serpente significa Jesus Cristo.
A cura contra a picada da serpente está dentro Dele.
Quando Jesus Cristo entra tudo se transforma em cura.
É necessário que Jesus Cristo seja levantando em nossa vida, para que o veneno da serpente não tenha poder sobre nos. Não tire os olhos de Jesus Cristo por nada.
Hb 3 Olhando para Jesus, o autor e consumador da nossa fé.
Todas vezes que a nossa vida retrocedeu, caiu, foi manipulada, foi quando tiramos os nossos olhos de Cristo.
Vamos olhar para o Senhor e todo veneno que possa ter nos tocado, o Senhor vai transformar em cura em nome de Jesus.
Esta é verdade do povo de Deus, o diabo pode injetar o veneno em nós, mas este veneno não vai nos derrubar porque os nossos olhos estão em Jesus.
Não tiramos os olhos dele por nada e não vamos cair por causa disto.
Olha para Jesus Cristo, mesmo diante da assolação, da luta, o segredo é olhar para Jesus.
João 3 Importa que Jesus seja levantado entre nós.
Todas às vezes que colocamos os nossos olhos em algum homem não encontramos a saída.
Nunca podemos tirar os nossos olhos de Jesus diante de todas as circunstâncias de nossas vidas.
Não vamos extinguir o Espírito Santo de Deus, não vamos nos entregar ao intelectualismo.