… nos predestinou para Ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo…” (Ef 1:5).
Aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conforme à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:29).
Convinha que Aquele, por cuja causa e por Quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles. Pois, tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso é que Ele não Se envergonha de lhes chamar de irmãos (Hb 2:10,11)
À igreja em Éfeso Paulo escreve: Já não sois mais estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos e da família de Deus (Ef 2:19).
Antes não eram, mas agora são da família de Deus. Está claro que ninguém é da família de Deus só por ter sido criado por Ele. E o que os inseriu nessa família? O mesmo capítulo responde nos versos 12 e 13: … estáveis sem Cristo… estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo….
Podemos resumir os textos acima da seguinte maneira: Deus, para a Sua própria glória, tem, na Terra, uma família de muitos filhos, semelhantes ao Seu Filho Jesus Cristo, que é o primogênito entre muitos irmãos.
A história da criação nos conta que Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem e semelhança e lhes deu a ordem para crescer e se multiplicar, gerando uma raça à semelhança do Criador.
Pela interferência do Maligno, antes que tivesse filho, o homem pecou, danificou essa semelhança, perdeu a comunhão com o Pai, foi expulso de Sua presença, e gerou filhos apenas à sua própria imagem, desfigurada pelo pecado.
Então, Deus enviou o Seu Filho Jesus Cristo conforme os textos acima para redimir todo aquele que crê, corrigir o desvio provocado pelo pecado, e adotá-lo na família de Deus.
A redenção oferecida por Cristo é para salvar o homem da culpa e da condenação do pecado, restabelecer a sua comunhão com Deus e restaurar, no salvo, a imagem e semelhança do Criador. Por isso, como lemos acima, Paulo diz que por meio de Cristo somos feitos filhos adotivos de Deus.
E João diz: O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dEle, mas o mundo não O conheceu. Veio para o que era Seu, e os Seus não o receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem chamados filhos de Deus, a saber, aos que creem no Seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (Jo 1:11-13).
Portanto, o que Deus planejou? Ter uma família!
Deus Ser Pai de muitos filhos
Jesus Ser o primogênito entre muitos irmãos
Nós Sermos filhos de Deus e irmãos de Jesus Cristo, semelhantes a Ele.
Andando por aí é fácil identificar um membro da família terrena de Deus.
Ele é diferente porque reflete a imagem do Pai. Como Jesus, ele é manso (Mt 11:29), ama (Jo 13:34,35), perdoa (Cl 3:13), serve aos outros (Jo 13:14,15), procura agradar ao Pai em tudo (Jo 8:29), é santo (I Pe 1:15,16) e ministra ao mundo (Jo 17:18).
Preocupado com o bom nome dessa família, Paulo exorta a Timóteo dizendo: Para que fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade (I Tm 3:15).
A igreja é como uma família.
Temos o mesmo Pai celestial. O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Como entrar?
Nem todo mundo é da família de Deus.
A única maneira de entrar para esta família é: você precisa crer, receber e confessar a Cristo como Senhor (João 1.14 e Romanos 20.9-10).
Temos semelhanças. Temos semelhanças e parecemos uns com os outros na família do sangue. Há uma semelhança moral e espiritual no comportamento e reações.
Pelo menos deveria haver essa semelhança nos membros da família de Deus.
O alvo de Deus é que todos sejamos parecidos com o Senhor Jesus (Romanos 8.29).
Assemelhamo-nos uns aos outros porque temos o mesmo Espírito, que está tentando produzir as mesmas qualidades interiores em nós, que é o fruto do Espírito (Gálatas 5.26).
Temos apoio e sustentação. Não estamos sozinhos, temos uma grande família que se preocupa conosco. Temos nossos irmãos e irmãs para nos apoiar e nos encorajar.
Quando estamos para baixo, eles nos levantam. Quando estamos desanimados eles nos animam.
Quando nos machucamos, eles nos saram. Na família, há anciãos com quem aprendemos e jovens que nos estimulam e nos animam.
A igreja deve fazer o que pode para ajudar seus necessitados.
É uma família que ficará junta para sempre.
Somos uma família que vamos passar a eternidade juntos para amar mais e mais nosso Pai e conhecer melhor uns aos outros.
Vamos conhecer parentes que nunca imaginávamos que tínhamos. Será uma grande reunião.
Viveremos para sempre e sempre com a Trindade Santa que nos amou, nos salvou e nos fez perseverar.