MENTIRA

ENGANO

O ESPÍRITO DE ENGANO

Hebreus 3.13; 2 Coríntios 4.4

O objetivo de satanás é afastar as pessoas de Deus, ele veio para roubar, matar e destruir (João 10.10a). Este projeto satânico consiste em destruir a vida no tempo presente (vida emocional e física) e também na eternidade (vida espiritual). Para cada pessoa ele tem uma estratégia de ação específica.

 Como identificar estas estratégias e livrar-se delas?

I – Este espírito age do início da história até o fim

1 – Eva foi enganada no Édem (Gn 3.13; 1 Tm 2.14; 2 Co 11.3). Em seguida Adão se deixou levar.

2 – O espírito de engano caracteriza o tempo do fim (1Tm 4.1-3; Mt 24.4,5,11,24; Mc 13.6; 2Ts 2.8-11; 1Jo 2.18-26; 4.1-6; 2Jo7; Ap 13.13-14; 19.20; 2Tm 3.13; 4.3-4; Lc 21.8.

II – Algumas estratégias de engano

O inimigo usa meios os mais diferentes para introduzir o engano:

1 – Transformar-se até em “anjo de luz” (2Co 11.14-15).

2 – “Enreda” (Cl 2.8), prende, cativa, com filosofias e vãs sutilezas. O inimigo é sutil e usa de firmeza, delicadeza para introduzir o mal. A Bíblia adverte: “Que ninguém vos escravize”;

3 – Ele usa de artimanhas, astúcias, e palavras vãs (Ef 4.14; 5.6), ciladas, ardis. Isto acontece com o sexo oposto, com negócios, amizades, sociedades;

4 – O engano é muito forte dentro das igrejas: falsa piedade, rivalidade, ciúmes, competições, invejas, falsas profecias, falsas revelações.

5 – O inimigo é chamado de “o sedutor”, o que significa: aquele que atrai, que encanta (Ap 20.10; 12.9). Isto acontece hoje com o espiritismo, magia negra, umbanda, candomblé, nova era, cartas de tarô, mapas astrais, cristais, pirâmides, numerologia, duendes, seitas orientais, testemunhas de jeová, mórmons, rosa-cruz, maçonaria, messiânica. As novelas, filmes, revistas, livros esotéricos, os escritos de Paulo Coelho, músicas seculares. Todos os seguimentos da sociedade estão sob a influência de satanás. A Bíblia é clara (Ap 12.9) quando diz que ele, o diabo, é o “sedutor de todo mundo”. Nações cultas, ricas, homens da alta sociedade, pessoas tidas com eruditas, o sistema financeiro, o mundo inteiro está enredado no maligno (1Jo 5.19).

III – Como não se deixar enganar

1 – Com vigilância e oração (Mt 26.41; 1Pe 5.8);

2 – Com firmeza na Palavra. A Palavra de Deus (Bíblia) é o referencial, a bússola (Sl 119.105). Nada além ou aquém da Palavra;

3 – Ter uma vida de testemunho e a cobertura do Sangue do Cordeiro, Jesus (Ap 12.11).

4 – Buscar o dom de discernir os espíritos (1Co 12.6.11);

5 – Com vida no Espírito Santo: andar no Espírito, ser guiado pelo Espírito, ser cheio do Espírito (Jo 14.26; 16.13).

 

O grande engano

Palavras como disfarce, imitação ou cópia são conhecidas de todos. Também no cristianismo há pessoas que se dizem “cristãs”, mas no fundo não o são.

 Um automóvel parou ao meu lado em um espaço para descanso à margem de uma auto-estrada na Alemanha. Alguém me ofereceu os “melhores artigos de couro” por pouco dinheiro. Como fui totalmente surpreendido pela oferta e também tinha pouco tempo, comprei um objeto pequeno. Apenas mais tarde percebi o tipo de “artigo de couro” que havia adquirido: uma imitação barata, que desmontava só de olhar para ela.

Há muitas coisas falsas, quase idênticas às verdadeiras, difíceis de distinguir das genuínas, como roupas, relógios, joias, quadros, tapetes, etc. Precisamos de especialistas que consigam diferenciar entre o verdadeiro e o falso com base em detalhes mínimos.

Também no cristianismo há imitações, disfarces, cópias, cristãos que parecem verdadeiros e, no entanto, são falsos. Isso é ilustrado de forma clara na parábola das dez virgens (Mt 25.1ss): exteriormente, as cinco virgens néscias eram muito parecidas com as sábias, exceto pelo fato de que lhes faltava o óleo (um símbolo do Espírito Santo que habita nos salvos). Muitos vivem uma vida cristã porque são levados pela corrente do cristianismo que os cerca. Seu ambiente é cristão e por isso eles também o são.

Não quero que esta mensagem roube a certeza da salvação de ninguém que tenha no coração essa convicção pelo testemunho do Espírito de Deus. Além disso, tenho certeza de que um cristão espiritualmente renascido não pode se perder (Hb 10.10,14). Mas também não quero que alguém ponha  sua confiança em uma falsa segurança, em algo que nem mesmo existe.

Às vezes admiramo-nos quando pessoas, que eram consideradas cristãos autênticos, de repente se desviam da fé e não querem ouvir mais nada a respeito de Jesus e da obra que Ele realizou na cruz do Calvário, chegando até mesmo a negá-la. O apóstolo João também passou por essa experiência dolorosa, descrita em sua primeira carta:

“Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1 Jo 2.19).

A Bíblia não esconde o fato de que além do cristianismo verdadeiro, legítimo, renascido da “água e do espírito”, há também um cristianismo aparente, formado por “cristãos” que não estão ligados a Jesus, não estão enraizados nEle, não vivem nEle e por Ele. Mesmo que tudo pareça legítimo, eles não passam de uma imitação. É desses “cristãos” que Paulo fala ao escrever a Timóteo, em sua segunda carta:

“…tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2 Tm 3.5).

A Edição Revista e Corrigida diz: “…tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”. Na Nova Versão Internacional lemos: “…tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também”.

 O próprio Senhor Jesus advertiu a respeito da confissão nominal, que carece de conteúdo verdadeiro, ou seja, que não está de acordo com o que vai no coração:

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mt 7.21-23).

 

O engano de si mesmo.

 

O engano de si mesmo é baseado na justificação de si mesmo, o uso do padrão errado pelo qual julgar-se (Lucas 16:15; 18:9-17), ou o simples fracasso na utilização do padrão verdadeiro (a palavra de Deus).

 

A seriedade da ameaça que isso representa para os que buscam o reino de Deus é evidenciada pelo número de advertências contra ele. Paulo diz que os homens enganam-se a si mesmos quando pensam serem sábios ou imaginam serem alguma coisa, quando não são nada (1 Coríntios 3:18; Gálatas 6:3).

 

Orgulho e vaidade podem levar uma pessoa a acreditar em mentiras sobre si mesma, que ela própria contou. Tiago, em seu modo muito direto, adverte que é uma pessoa enganada por si mesma quem pensa que terá mérito só por ouvir a palavra de Deus, que ela nunca pratica, e ilustra seu ponto com o homem que se considera muito devoto, enquanto não exerce nenhum domínio sobre sua língua (1:22,26).

 

Muita frequência na igreja pode dar falsa segurança àqueles que preferem falar sobre religião verdadeira em vez de vivê-la. Pregar sólida doutrina não faz, necessariamente, uma pessoa piedosa.

 

Finalmente, João admoesta que quando negamos que haja qualquer pecado em nossas vidas, estamos mentindo a nós mesmos  (1 João 1:8). A dor psíquica de confessar o fracasso, nos leva frequentemente a procurar cobertura para nossos pecados no ativismo religioso, em vez do arrependimento e confissão.

 

E por que os homens trabalham tão diligentemente para convencer não só aos outros, mas a si mesmo, desses mitos sobre seu relacionamento com Deus? Porque eles acham a verdade que Deus lhes disse totalmente sem atrativo e, determinados a rejeitá-la,

não querem suportar a dor de viver com uma consciência constantemente dolorida e acusadora (2 Tessalonicenses 2:10-12; 1 Timóteo 4:1-2). Algo tem que ser encontrado para encher o vazio e justificar sua desobediência.

 

Uma visão distorcida da “justificação pela fé” tem sido um subterfúgio popular. Em síntese, esta abordagem afirma que Cristo não tem interesse em como se vive, mas somente em como se sente.

 

Deste ponto de vista, uma cuidadosa preocupação com a obediência aos mandamentos de Deus é vista como uma negação da graça de Deus e uma rejeição do evangelho. Às vezes, é quase o eco do espírito libertino que Paulo condena em Romanos 6:1-2: “Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?”

 

Quanto mais os proponentes desta ideia são reprovados por sua transgressão da vontade divina, mais eles declaram sua confiança na graça de Deus e no poder de sua fé. Mas isto não é fé em Deus , “mas fé na fé”, um “fé-ismo” para servir a si mesmo. Certamente que somos justificados pela fé, mas uma fé que se manifesta pela obediência aos mandamentos de Deus (Lucas 6:46; João 14:15,21,23; 15:10,14; Gálatas 5:6; Tiago 2:14-26). Esta é, claramente, a mensagem do Sermão da Montanha.

 

Outro frequente disfarce para a desobediência é “o fim justifica os meios.” Que diferença faz o modo como foi feito, é o argumento, desde que o resultado positivo é conseguido.

 

Esta pode ter sido a lógica de Davi, quando mudou a arca da Aliança para Jerusalém. O fim era bom, mas o meio foi rejeitado dramaticamente (1 Crônicas 13:1-14; 15:1-15).

Foi certamente o pensamento de Saul, quando ele desobedeceu a Deus, na matança dos Amalequitas. Poupar os melhores animais (uma transgressão) foi justificado como um meio de adorar a Deus (1 Samuel 15:15). Deus não se impressionou (15:22-23).

 

Se há um ponto claramente afirmado no Sermão da Montanha, e há muitos, é que no reino do céu meios e fins são o mesmo. Meios divinamente escolhidos são adequados a fins divinamente escolhidos. Meios errados subvertem fins certos. A desobediência nunca pode produzir o coração submisso e confiante que nosso Senhor tanto deseja.

 

Mas, como poderemos escapar desta tendência humana pelo engano de si mesmo? Aproximando-nos das Escrituras com nossos corações dados a Deus e não com um interesse acadêmico ou institucional. Temos que enfrentar o que o Filho de Deus realmente disse, não importa que isso seja custoso, ou penoso, ou fora de moda.

 

E então, à clara luz do ensinamento de Deus, temos que nos engajar constantemente no mais sincero sondar dos nossos próprios corações (2 Coríntios 13:5). Sem exame próprio, o engano de si mesmo é inevitável.

 

Temos que perguntar-nos não somente se o que estamos fazendo está de acordo com a vontade de Deus, mas se o estamos fazendo pelo amor de seu Filho. Muito do que é feito “em nome de Cristo” é executado para a glória dos homens.

 

Como é imperativo a nós o espírito de Davi: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139:23-24).

 

DEUS ABOMINA O ENGANO

Provérbios 11.1: “A balança enganosa é abominação para o Senhor; mas o peso justo é o seu prazer.”

A balança aqui referida, não é somente aquela que é usada como meio de pesagem de produtos segundo o padrão estabelecido; senão, sobretudo aquela pela qual é pesado e medido o nosso próprio caráter.

A balança pela qual é realizada esta aferição de modo justo e correto, a qual é todo o prazer de Deus, é a Sua própria Palavra. Esta Palavra nos recomenda honestidade, não somente em todos os nossos negócios, como em toda a nossa atitude e nosso comportamento. Assim, concluímos que a pessoa que não é honesta segundo padrão divino, não é de fato uma pessoa devota e piedosa.

Ela pode se dedicar a todos os deveres e a todas as práticas religiosas, ainda que cristãs, e, no entanto, ser achada em falta quando pesada pela balança do céu, por não ser honesta. Um religioso verdadeiro deve ser honesto para com todos os homens.

As práticas comerciais modernas adotaram diversos expedientes que são desonestos em sua natureza, com o fito de se aumentar a margem de lucratividade. Mas, ainda que isso possa ser considerado inteligente entre os que as praticam, elas permanecem como uma abominação diante do Senhor.

Nada é mais ofensivo a Deus do que a prática do engano no comércio. A balança enganosa é aqui colocada para todos os tipos de práticas injustas e fraudulentas, ao se lidar com qualquer pessoa.

Evidentemente, ninguém gosta de ser enganado, até mesmo o que é dado à prática do engano; e é nisto que reside a injustiça do ato enganoso, pois é uma injúria praticada contra o próximo.

VENCENDO TODO O ENGANO DO DIABO

“Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Efésios 6: 11).

A palavra traduzida por “ciladas” aqui (grego: methodeia) refere-se à trapaça ou engano –– engano é o “método” pelo qual Satanás procura derrotar o crente.

É vestindo “toda a armadura de Deus” que seremos capazes de “ficar firmes contra” o diabo. Pedro adverte que o diabo deseja nos atacar: “Estejam alertas e vigiem.

O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.

Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos” (1 Pedro 5:8-9).

Ele está nos dizendo para ficarmos acordados –– “estejam alertas e vigiem”.

Há um inimigo que deseja nos destruir, e ele é o diabo.

Embora ele esteja “rugindo e procurando a quem possa devorar”, nós podemos “resisti-lo” e permanecer inamovíveis em nossa posição de fé.

O apóstolo João nos assegura, “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno não o atinge” (1 João 5:18).

Deus nos instrui a estarmos preparados. O engano é a arma de Satanás.

Ele mentirá para nós, e tentará nos bombardear com pensamentos e argumentos anti-bíblicos, e aqueles que falham em “escapar da armadilha do diabo” são “aprisionados para fazerem a sua vontade” – “Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, para que assim voltem à sobriedade e escapem da armadilha do diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade” – (II Timóteo 2:25,26).

Por outro lado, Jesus diz, “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (João 8:31-32).

Somente os cristãos são verdadeiramente livres.

O resto do mundo “está sob o controle do Maligno” – “Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno” – (I João 5:19)  Este é o porquê somente os cristãos possuem e concordam com a verdade, e através das lentes da Escritura, eles são capazes de ver realmente como ela é.

Com respeito aos não cristãos, Paulo diz, “O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4).

Todos os não cristãos estão cegos em suas mentes, e dessa forma, negam a realidade. A mente é onde a batalha é travada.

Mesmo após você se tornar um cristão, o diabo continuará a atacar a sua mente com mentiras, e a tentar minar sua fé em Cristo. Jesus nos providencia alguns discernimentos valiosos sobre a natureza do diabo quando Ele diz aos fariseus “vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele.

Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele.

Quando ele mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira” (João 8:44).

Quando o diabo diz uma mentira, ele está fazendo algo que é próprio de sua natureza. MENTIR É NATURAL AO DIABO.

Assim, ELE ATACA O POVO DE DEUS ESPALHANDO MENTIRAS QUE AFASTAM AS PESSOAS DE DEUS.

Isto significa que a natureza do nosso conflito espiritual contra o diabo é intelectual. Como Paulo diz: “As armas com as quais lutamos não são armas do mundo; ao contrário, elas têm poder divino para destruir fortalezas.

Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” (2 Coríntios 10:4-5).

As armas que Deus nos deu “têm poder divino para destruir fortalezas”, as quais são, na realidade, “argumentos” que são “contra o conhecimento de Deus”.

Assim, lutamos para “levarmos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”.

É assim que a batalha espiritual é feita, e é para este propósito que Deus nos deu “TODA A ARMADURA DE DEUS”. Continuando em Efésios 6:12, Paulo escreve, “Pois a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra governos e autoridades, contra os poderes deste mundo de trevas e contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”.

A nossa luta não é natural, mas espiritual, e como estamos envolvidos numa batalha espiritual significa que nosso conflito tem a ver com intelecto, com ideias e argumentos.

Dizer que nossa luta é uma luta espiritual não faz dela uma luta mística –– uma que consiste de espadas invisíveis, escudos e setas.

Ao dizer que temos armas com “poder divino”, Paulo se refere à capacidade dada por Deus para “destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levarmos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”.

Não pensemos – como alguns tendem a fazer – que por “espiritual” nos referimos a algo místico ao invés de intelectual, pois é a mente e o intelecto que trata com coisas espirituais.

Utilizando o poder de Deus através de um entendimento intelectual da verdade teológica, podemos ficar confiantes do resultado. Deus está aplicando a você o mesmo poder que ressuscitou Jesus dos mortos.

É este mesmo poder que energiza nosso trabalho cristão: “Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.

Para isso eu me esforço, lutando conforme toda a sua força, que atua poderosamente em mim” (Colossenses 1:28-29).

Satanás não pode resistir a este poder.

Este é o porquê quando “vestimos toda a armadura de Deus”, seremos capazes de “ficar firmes contra as ciladas do diabo”.

Este é o porquê também o apóstolo Tiago pôde assegurar aos seus leitores, dizendo, “Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês” (Tiago 4:7).

Certamente, ao discutir a obra do diabo, devemos ter em mente que mesmo o diabo está debaixo do controle soberano de Deus, assim, a qualquer momento, Deus pode aniquilá-lo; contudo, Deus ordenou que deveríamos resistir ao diabo pelo conhecimento da Escritura e pela energia do Espírito –– para a glória de Deus e para a nossa santificação.

Conclusão:

 

O diabo é o pai da mentira (Jo 8.44), o enganador, o sedutor. O momento que vivemos é muito complexo, difícil; o divisor de águas, a linha divisória entre o engano e a verdade é tênue. O diabo tem enganado desde o início da história, mas nós, os filhos de Deus, não seremos presas suas. Jesus Cristo disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andarás nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12), e o nosso Salvador manifestou-se para desfazer toda obra do diabo (1Jo 3.8).