DONS ESPIRITUAIS

GRAÇA

O que é Graça:

Graça é um substantivo feminino oriundo do termo em latim gratia e significa benevolênciamercêestima ou um favor que se dispensa ou recebe. Também pode corresponder a características agradáveis de uma pessoa. Alguém que tem graça, agrada e atrai outras pessoas através das suas palavras e atitudes.

A graça também pode estar relacionada com elegância e graciosidade de uma pessoa.

Antigamente, graça correspondia ao nome de batismo de uma pessoa, e era comum se perguntar “Qual é a sua graça” em vez de perguntar “Qual o seu nome?”

As expressões “estado de graça” e “cair nas graças” remetem para alguém que conquistou a simpatia e o favor de uma outra pessoa ou grupo. Existe um ditado que diz: “Mais vale cair em graça do que ser engraçado”.

Dar graças significa agradecer por alguma coisa.

Graça de Deus

No âmbito da teologia, graça consiste no dom sobrenatural, concedido por Deus como meio de salvação.

No cristianismo, graça é o dom gratuito de Deus ao homem num encontro transformante em que a criatura humana é restaurada. Através da graça, Deus confere ao homem a participação na vida divina fazendo-o Seu filho adotivo. Perdida a amizade de Deus pelo pecado, a sua recuperação é feita ou pelo arrependimento genuíno dos pecados e aceitação do sacrifício de Jesus. Ninguém é salvo sem receber a graça de Deus. A salvação é pela graça, o que significa que é gratuita, e é algo que não podemos alcançar pelos nossos próprios esforços.

O difícil problema da conciliação da ação de Deus e da liberdade do homem deu origem à célebre disputa da graça e do livre arbítrio surgida entre tomistas e molinistas.

Graça e indulto

Graça e indulto são mecanismos de clemência que extinguem a punibilidade relativa a um crime comum. Desta forma, alguém que recebe graça ou indulto vê a pena que está cumprindo ser apagada. Este ato é concedido pelo Presidente da República, a não ser que ele delegue esse poder a um outro membro que possa assumir essa responsabilidade. A graça e o indulto podem ser plenos ou parciais, dependendo se a punibilidade é extinta completamente ou se a pena é diminuída ou comutada.

Ações como tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e os crimes considerados hediondos não são passíveis de graça. A diferença entre graça e indulto é que normalmente graça é individual e requisitada, enquanto o indulto é coletivo e espontâneo.

GRAÇA

No grego é charis. A palavra traduzida por “graça” envolve muitos sentidos. Veja uma lista de seus significados:

·         Graciosidade.

·         Atrativos.

·         Favor.

·         Cuidados ou ajuda graciosa.

·         Boa vontade (Atos 11:2; Romamos 3.24 e Gálatas 1:15).

·         Saudação nas cartas

·         Bênção expressa no fim das epístolas.

·         Desejo de bem-estar acerca dos leitores dessas cartas.

Isso ocorre em todas as epístolas de Paulo, aparecendo ali os significados de aplicação prática da boa vontade, favor, dom gracioso, bênção graciosa (II Coríntios 8:4,6 e 19); favor divino e gratuito.

 

Deus é o Deus de toda a graça (I Pedro 5:10; I Coríntios 1:4 e II Coríntios 4:15) pelo que esse vocábulo também indica os efeitos produzidos pelo modo gracioso como Deus trata com os homens e também o sentimento de gratidão.

 

Efésios 2:4-10

4 – Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,

5 – Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),

6 – E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;

7 – Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.

8 – Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

9 – Não vem das obras, para que ninguém se glorie;

10 – Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.

 

O filho pródigo foi embora por direito, mas voltou pela graça.

Graça é benevolência; é a boa vontade de Deus para conosco, sem obrigação de Sua parte nem méritos da nossa. É o favor imerecido.

Quando Adão e Eva pecaram, veio o castigo. Entretanto a graça se manifestou na promessa de um descendente para esmagar o inimigo e quando, num gesto inesperado de carinho, Deus fez roupas de pele para o casal (Gn 3).

Logo depois, o pecado se multiplicou, provocando a ira divina. “Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor” (Gn 6.8). Essa benevolência se consumou na salvação por meio da arca.

Antes que Sodoma fosse destruída, o favor divino se revelou na visita dos anjos que retiraram Ló da cidade (Gn 19).

Pela graça, Israel foi liberto do Egito. Mais tarde, o pecado fez com que fossem levados cativos para a Babilônia, mas a graça se manifestou mais uma vez, quando o remanescente voltou à Terra Prometida (Ed 9.8).

No Novo Testamento, a graça está personificada no Messias: “A lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (João 1.17). “Em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da Sua graça” (Ef 1.7). “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tito 2.11).

A morte de Jesus encerrou a dispensação da lei mosaica e iniciou um tempo especial da graça, que pode ser visto como a porta da salvação, aberta até que Jesus volte. Contudo essa oportunidade é fechada para cada indivíduo no momento de sua morte.

A salvação não pode ser conquistada pelo homem, mas recebida gratuitamente (Rm 6.23; At 15.11). “Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da Sua graça pela Sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.7-9). A graça dá; a fé recebe. Em todas as citadas manifestações da bondade divina durante a história bíblica, havia possibilidade de rejeição por parte do homem.

A graça não é automática em seus efeitos, pois, se assim fosse, toda a humanidade seria salva. Ela é extensiva a todos os homens (Rm 5.18), mas muitos a rejeitam. É necessário que haja uma resposta humana positiva, recebendo Jesus Cristo como salvador (João 1.11-12; Rm 10.9). Sem isso, a graça torna-se inútil para o indivíduo.

“E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão. Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2Co 6.1-2).

Nada há que possamos fazer para comprar ou conquistar uma só bênção. Orações e jejuns são formas de manifestarmos nosso desejo, mas Deus só nos atende pela graça. Não é razoável que alguém se apresente ao Senhor para exigir direitos ou estabelecer condições.

Também não podemos confundir a graça de Deus com aprovação ao pecado. É o que muitos têm feito, supondo que seus erros serão simplesmente desconsiderados. Não é assim. A graça não dispensa o arrependimento, o pedido de perdão e a mudança de vida, mas dispensa pagamentos, penitências, indulgências, compensações e sacrifícios expiatórios, pois a morte de Cristo foi suficiente nesse sentido.

Judas, irmão de Tiago, advertiu acerca dos falsos mestres, dizendo: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus” (Jd 4). A graça não significa licença para pecar, mas a disposição divina para receber o pecador arrependido.

A mesma deturpação foi percebida por Paulo, que disse: “Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele”? (Rm 6.1-2).

Em vez de permanecermos no pecado, devemos permanecer na graça (Gl 5.4), ou seja, permanecer no caminho do Senhor, buscando a santificação e deixando de lado a autoconfiança, sabendo que dependemos de Deus a cada instante.

“E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé; os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus” (At 13.43). Permanecer na graça é como ficar na arca até que o dilúvio termine. Quem não permanece na graça cai no juízo.

Queremos tantas coisas do Senhor, mas precisamos reconhecer que a Sua graça é suficiente, pois sem ela estaríamos destruídos. Além disso, o que vier é lucro.

“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12.9).

“A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém” (Ap 22.21).

Razões para a graça comum

 

Por que Deus concede graça comum a pessoas imerecedoras que nunca virão à salvação? Podemos sugerir ao menos quatro razões, veja uma lista:

1. Para redimir os que serão salvos. Pedro diz que o dia do juízo e da execução final de punição está sendo retardado porque há ainda mais pessoas que serão salvas.

O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (2 Pedro 3:9,10).

 

De fato, essa razão foi verdadeira desde o princípio da história humana, pois, se Deus quisesse salvar qualquer pessoa entre todos que compõem a humanidade pecaminosa, Ele não poderia destruir todos os pecadores imediatamente (nesse caso não sobraria ninguém da raça humana).

2. Para demonstrar a bondade e a misericórdia de Deus. A bondade e a misericórdia de Deus não são vistas somente na salvação dos crentes, mas também nas bênçãos que Deus dá aos pecadores que não as merecem.

 

Quando Deus “é bondoso para com os ingratos e maus” (Lucas 6:35), essa bondade é revelada no universo, para a Sua glória.

 

Davi diz: “O Senhor é bom para todos; a sua compaixão alcança todas as suas criaturas” (Salmos 145:9).

 

Na história de Jesus conversando com o moço rico, lemos: “Jesus olhou para ele e o amou” (Marcos 10:21), embora o homem fosse um descrente que no mesmo instante afastou-se de Jesus porque possuía muitas riquezas.

 

Jesus também quando viu a Mulher pecadora em Lucas 7, não evitou em nenhum momento ela de adorar aos seu pés, muito pelo contrário, até chega a elogiar e também conceder a salvação, demonstrando novamente graça de misericórdia.

 

Não é injusto Deus retratar a execução da punição do pecado e dar temporariamente bênçãos aos seres humanos, porque a punição não é esquecida, mas apenas retardada.

Retardando a punição, Deus mostra claramente que não tem prazer em executar o juízo final, mas, ao contrário, Ele se deleita na salvação de homens e mulheres.

Juro pela minha vida, palavra do Soberano, o SENHOR, que não tenho prazer na morte dos ímpios, antes tenho prazer em que eles se desviem dos seus caminhos e vivam (Ezequiel 33:11).

 

Deus “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4).

 

Em tudo isso o tempo de espera da punição dá uma evidência clara da misericórdia, bondade e amor de Deus.

 

3. Para demonstrar a justiça de Deus. Quando repetidamente Deus convida os pecadores a virem à fé e repetidamente eles recusam os Seus convites, a justiça de Deus em condená-los é vista muito mais claramente.

 

Paulo adverte que quem persiste na incredulidade está simplesmente acumulando a ira para si mesmo:

Contudo, por causa da teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se revelará o seu justo julgamento (Romanos 2:5).

 

No dia do juízo todas as bocas serão silenciadas (Romanos 3:19), e ninguém será capaz de contrapor que Deus foi injusto.

 

4. Para demonstrar a glória de Deus. Finalmente, a glória de Deus é mostrada de muitas formas pelas atividades dos seres humanos em todas as áreas nas quais a graça comum está em operação.

 

No desenvolvimento e no exercício do domínio sobre a terra, homens e mulheres demonstram e refletem a sabedoria do seu Criador, comprovam as qualidades dadas por Deus, as virtudes morais e a autoridade sobre o universo, e coisas semelhantes.

Embora todas essas atividades sejam contaminadas por motivos pecaminosos, elas apesar disso refletem a excelência de nosso Criador e, portanto, trazem a glória a Ele, não de forma plena e perfeita, mas ainda assim significativa.

Graça especial (salvadora)

 

É o favor imerecido de Deus, que emana do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário. Por ela, Deus salva e justifica o pecador, tornando-o filho de Deus (João 1.12; Efésios 2.8,9).

 

A graça, quando absorvida, também nos faz morrer e ressuscitar com o Redentor (Romanos 6.3-5) e então passamos a ter uma vida.

 

Assim, libertos da escravidão do pecado, pela graça especial concedida por Deus, não teremos mais, sobre nós, o poder do pecado; ou seja, o pecado não nos dominará (Romanos 6.14).

 

Essa graça nos “fez agradáveis a si (Deus) no Amado (Jesus)” (Efésios 1.6).

 

Ou seja, não nos tornamos agradáveis a Deus por nossos méritos, mas pela graça de Jesus, o nosso Amado Salvador.

Por tal motivo, não existem diferentes graduações do amor de Deus pelos homens.

O Senhor nos ama igual, profunda e extraordinariamente, por causa de Cristo.

 

O mais fraco dos discípulos é tão agradável a Deus como aquele que é o mais espiritual. A graça não faz acepção de pessoas (Atos 10.34).

 

Graça e Justificação.

 

Paulo começa sua exposição sobre a justificação referindo-se à “graça de Deus como um presente” (Romanos 3.24).

 

Ser declarado justo diante de Deus em virtude da nossa aceitação em Cristo é algo que depende completamente da compaixão espontânea de Deus.

 

As bases da nossa justificação são declaradas de modo variado (Romanos 5.9,18,19; I Coríntios 6.11).

 

Embora justificação seja baseada na obra mediadora objetiva de Cristo em favor da humanidade, o canal pelo qual este ato salvador toma-se eficaz na experiência humana é a “fé”.

 

Fé é a causa instrumental, não a formal: e tem o significado de uma viva confiança pessoal em uma redenção perfeita e em um Salvador presente.

 

O esquema resumido da salvação é, então, “pela graça… por meio da fé” (Efésios 2.8).

 

A graça aponta para a fonte suprema do ato de Deus de justificar o pecador mediante sua absoluta boa vontade e misericórdia.

A fé, como resposta do homem ao ato de Deus em Cristo, é uma obra divina em nós—ela mesma um presente gracioso e gratuito de Deus.

Do início até o final a justificação do pecador é uma questão da graça: “E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Romanos 11.6).

 

Paulo vê “a abundância da graça e do dom da justiça”, como maiores e mais poderosos que a corrupção original da natureza mesmo quando as manchas adicionadas dos atos pecaminosos atuais são levadas em conta, pois “onde o pecado abundou, superabundou a graça”.

E a graça reina através da justiça para a vida eterna por meio de Cristo nosso Senhor (Tito 3.5).

 

Paulo não admitirá a perversão da livre generosidade gratuita de Deus em uma direção antinomiana (Romanos 6.1 s.; Judas 4).

 

Ele insiste, antes, que a graça de Deus, que apareceu para a salvação de todos os homens, os instrui a renunciar as paixões pecaminosas e a esperar “a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e nosso Salvador Cristo Jesus” (Tito 2.11-14).

 

Em vez de pecar “para que a graça abunde”, o crente é chamado a “crescer na graça.”

 

A experiência de Paulo tinha lhe ensinado que Deus dá e perdoa.

Ele estava certo de que “tudo é da graça” — aqui está a soberania da graça.

Essa era a lógica do seu próprio sentido de ser dominado pela misericórdia de Deus.

O Evangelho que ele recebeu e pregava, o ensinava que a fé não era algo restringido a seu próprio povo segundo a carne; e fé era, ele sabia, a resposta do homem mediante a ação da graça à iniciativa de Deus.

Se a fé não estava limitada a Israel nem graça o poderia estar.

Dessa forma, ele estava seguro de que a “graça é para todos” — aqui está a amplitude da graça.

Em nenhum lugar Paulo afirma que graça é dada a todos os homens.

 

Em Romanos (3.22-24; 5.17s.) e Tito (2.11), a palavra “todos” certamente é encontrada.

 

Em cada caso ela é claramente limitada pela referência ao contexto imediato.

 

Na primeira passagem (Romanos 3.23) “todos” significa “todos os homens” em um parêntese acerca dos pecadores.

 

A declaração de que “eles são justificados pela graça como um presente” (RSV), aponta “para todos os que creem” no v. 22.

 

No cap. 5, a “graça sobre todos os homens, para a justificação que dá vida” (v. 18) deve ser lido em conexão com a segurança que “… os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, a saber, Jesus Cristo” (v.17).

A RSV traduz Tito 2.11, “a graça de Deus se manifestou para a salvação de todos os homens”; isso também poderia facilmente levar a uma conclusão universalista, se isolada da tendência total do NT.

 

A tradução preferível é: “Porque a graça de Deus se manifestou a todos os homens, trazendo salvação”.

 

Nessas três passagens, então, o máximo que poderia ser concluído é que salvação é oferecida a todos os homens: em nenhuma delas é declarado que todos os homens são salvos.

Versículos interessantes sobre graça

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus (Efésios 2.8).

 

E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo (2 Coríntios 12.9).

 

Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus (Romanos 5.1-2).

 

Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? (Romanos 6.1-2).

 

Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, más debaixo da graça (Romanos 6.14).

 

Pois quê? pecaremos porque não estamos debaixo da lei, más debaixo da graça? de modo nenhum! (Romanos 6.15).

 

Veio porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; para que, assim como pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor (Romanos 5.20-21).

 

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1.14).

 

E todos nós recebemos da sua plenitude, com graça sobre graça (João 1.16).

 

Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (João 1.17).

 

Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (Romanos 3.24).

 

Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus (2 Timóteo 2.1).

 

Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também (Atos dos Apóstolos 15.11).

 

Conclusão

 

A graça de Deus não se manifestou de forma exclusiva para um grupo, mas a toda a humanidade.

 

Está ao alcance de todo aquele que crê (Tito 2:11).

 

É por meio dela que podemos ter a comunhão restaurada com Deus e conhecemos o amor.

 

Não há absolutamente nada que possamos fazer para ser remidos, a não ser pedir perdão a Deus confessando Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas. 

 

A graça é o maior presente que poderíamos receber do Criador. Definitivamente, nada se compara a ela.

 

Portanto, desfrute-a. Decida viver dias mais leves e tranquilos, amparados pelo favor de Deus.

 

Jesus disse a Paulo que a graça era tudo que ele precisava (2 Co 12.9).

Que presente extraordinário!

Em gratidão a Deus, por tão grande amor, devemos usar o dom da vida para servi-lo.