Dando prosseguimento ao item Santidade, como intercessores apostólicos, precisamos conhecer muito mais sobre esse assunto para que verdadeiramente possamos pemanacer firmes em oração, na presença Senhor.
“Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaías 6:3).
Com estas palavras, os serafins louvam a Deus por sua perfeita santidade.
800 anos depois, João viu, numa visão semelhante, os quatro seres viventes proclamando: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 4:8).
Talvez a única outra característica de Deus que tem a mesma importância de sua santidade seja seu amor (1 João 4:8).
De Gênesis ao Apocalipse, as Escrituras enfatizam a santidade de Deus.
É um aspecto de sua natureza que nós devemos estudar muito e frequentemente.
O significado da palavra “santo” Santo quer dizer “separado”.
Deus é separado de nós em dois sentidos.
Primeiro, ele é o Criador e nós somos suas criaturas. Ana louvou o Deus único, porque “É o que tira a vida e a dá” (1 Samuel 2:2,6).
Esta diferença excede nossa imaginação. Como Criador, ele está acima de todos os povos (Salmo 99:1-3).
Isaías fala da grandeza de Deus em relação à criação. Ele é “o eterno Deus, o SENHOR, o Criador…” (Isaías 40:28).
No mesmo capítulo, Deus desafia suas criaturas com estas palavras: “A quem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? — diz o Santo” (Isaías 40:25).
A conclusão importante de Isaías é que as criaturas não são nada em comparação com o Criador: “Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta.
Nem todo o Líbano basta para queimar, nem os seus animais, para um holocausto.
Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo. Com que comparareis a Deus?
Ou que coisa semelhante confrontareis com ele?” (Isaías 40:15-18). Deus é separado de nós porque ele nos criou do nada.
O segundo sentido em que Deus é santo trata de sua relação com o pecado. Ele é puro e certo, acima de todo pecado e toda maldade. Por esse motivo, ele é separado dos homens pecadores.
“Então, Josué disse ao povo: Não podereis servir ao SENHOR, porquanto é Deus santo, Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados.
Se deixardes o SENHOR e servirdes a deuses estranhos, então, se voltará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito bem” (Josué 24:19-20).
Deus é separado de nós porque ele nos criou com livre arbítrio, e nós decidimos pecar. Deus nos convida a ser santos, livres do pecado, pela graça e pelo amor dele (1 Pedro 1:15-16).
Deus é Santo
A santidade é uma qualidade central de Deus.
Ele não apenas decide o que é certo; ele mesmo é certo! Por exemplo, é impossível que Deus
minta (Hebreus 6:18).
Eliú entendeu esse fato quando disse: “…longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-Poderoso o cometer injustiça” (Jó 34:10).
Deus ama a justiça. Salmo 24 mostra que Deus aceita os puros e justos. Pela santa natureza dele, não há outra possibilidade.
“Porque a palavra do SENHOR é reta, e todo o seu proceder é fiel. Ele ama a justiça e o direito; a terra está cheia da bondade do SENHOR” (Salmo 33:4-5).
Da mesma forma que ele ama os justos, ele rejeita a iniquidade e os malfeitores.
As palavras de Salmo 5:4-5 são claras e até duras: “Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal.
Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniquidade.”
Quando Habacuque procurou entender os atos de Deus, ele baseou sua pergunta na justiça de Deus: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar…” (Habacuque 1:13).
Porque Deus é santo, ele usa linguagem revoltante para descrever o pecado. Ele diz que idolatria é “coisa abominável que aborreço” (Jeremias 44:4).
Ele compara o pecado ao lamaçal no qual a porca se revolve e ao vômito que o cachorro lambe (2 Pedro 2:22).
Nas Escrituras, não se pode separar o pecado da morte e da corrupção de decomposição que associamos com a morte.
Se tais imagens nos enjoam, é porque o pecado é nojento para Deus.
A santidade de Deus é revelada na palavra dele O homem aprende discernir entre o bem e o mal através da revelação de Deus (Isaías 1:16-17; 2:3).
Nas Escrituras, o Espírito Santo tem revelado para nós as coisas de Deus para que possamos desenvolver a mente de Cristo (1 Coríntios 2:10-16).
É importantíssimo entender que a desobediência a qualquer mandamento que Deus nos tem dado é ofensa contra a própria pessoa dele.
Pense nesse fato na próxima ocasião que você enfrenta a tentação de deixar de lado algum mandamento do Senhor, dizendo que “Deus não se importa com isso”. Ele se importou em falar.
Ele se importou em mandar seu Filho para ensinar e para morrer. Ele se importou em enviar os apóstolos ao mundo.
O pecado é desobediência da vontade de Deus (Salmo 51:4; 1 João 3:4). Qualquer pecado, o menor que seja nas opiniões dos homens, é traição e ingratidão em relação ao nosso Criador.
Jesus disse que o amor a ele exige obediência aos seus mandamentos (João 14:15). O Pai havia falado a mesma coisa quase 1500 anos antes (Êxodo 20:6).
*A Santidade antecede os Milagres*
Elementos como a unidade, a santidade e a oração são imprescindíveis se quisermos
experimentar níveis maiores em Deus.
Fomos santificados na Verdade, que é a Palavra de Deus, segundo o Evangelho de João 17:17-
19 e santificados no Nome do Senhor Jesus de acordo com I Coríntios 6:11.
“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade”.(João 17:17-19) “E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus”. (I Coríntios 6:11)
Nós fomos lavados, santificados e justificados pelo Espírito Santo e pela Palavra de Deus. Ser santificado significa ser separado para uso exclusivo do Senhor.
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para
que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz”. (I Pedro 2:9)
Perceba no versículo acima em que afirma que somos a geração eleita, o sacerdócio real, a
nação santa, o povo adquirido.
O Senhor Jesus nos adquiriu por um alto preço, isto é, pelo Seu precioso sangue de acordo com I Pedro 1:18-19.
Ele nos santificou e nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz para anunciarmos as Suas virtudes.
Em Hebreus 3:1 diz que somos participantes da vocação celestial. Portanto, andar de forma
digna da vocação celestial é andar em santidade.
“ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que
fostes chamados”. (Efésios 4:1) “Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra”. (II Timóteo 2:20-21)
Perceba neste versículo acima que existem vasos para honra e vasos para desonra.
O que determina quem é vaso para honra é a purificação de cada um. Paulo diz “se alguém se purificar destas coisas será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra”.
A vontade de Deus é que sejamos purificados e santificados para sermos usados por Ele de forma idônea em toda boa obra.
Os milagres acontecerão em nossa vida e alcançarão a vida de outros, como resultado de uma vida santificada ao Senhor.
“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;”(Hebreus
12:14)
Ninguém verá o Senhor sem a santificação.
Se quisermos ver o Senhor se manifestando em nossa vida neste tempo, nós precisamos seguir a santificação.
A Palavra de Deus nos diz que nós somos santificados em Cristo, chamados santos.
“À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados
santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus
Cristo, Senhor deles e nosso.” (I Coríntios 1:2)
A capacidade de santificação não é nossa, nem é na nossa própria força.
Precisamos desenvolver uma vida de santidade através do nosso relacionamento com a Palavra e com o Espírito Santo.*
Como a água que limpa a sujeira assim a Palavra de Deus nos purifica .
“Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a
si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível”. (Efésios 5:26-27)
Quando deixarmos a Palavra de Deus entrar em nosso coração e praticarmos as suas
ordenanças, poderemos, então, revelar a santidade de Deus ao mundo.
E assim os milagres e sinais acontecerão com maior intensidade em nossa vida e através de nós, em Nome de Jesus, Amém!