Segue mais uma parte do estudo sobre Relacionamento com Deus, quanto a ação do Espírito Santo na geração de frutos, e hoje vamos falar sobre o fruto do DOMÍNIO PRÓPRIO:
I Coríntios 6.12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.
Você se irrita facilmente?
Frequentemente você perde o controle e age impulsivamente?
Você já “explodiu” em alguma conversa com pessoas próximas por discordar de suas opiniões?
Você já disse palavras das quais se arrependeu depois?
Você já se irou por ser contrariado? Se sim, então você precisa de domínio próprio.
O que é necessário para tirar você do sério?
Enfrentar conflitos faz parte da nossa vida.
É comum enfrentarmos conflitos nos relacionamentos com familiares ou com o cônjuge, no trabalho, na escola e em qualquer lugar onde existam pessoas.
Os conflitos são comuns devido à individualidade do ser humano, portanto são inevitáveis.
Como os conflitos são inevitáveis, conviver com outras pessoas é um desafio que só pode ser superado pelo amor.
Para não sofrermos com os conflitos e não fazermos outras pessoas sofrerem, precisamos aprender a lidar com nossos sentimentos e emoções.
Para isso, precisamos permitir que Deus nos transforme em árvores frutíferas, a fim de que produzamos os frutos do Espírito Santo, dentre eles, o domínio próprio (Gálatas 5:22-23).
O diabo sabe onde mexer, ele vai remoer o passado, atacar com grosseria, tentar abrir feridas, tudo isso para nos tentar tirar do sério.
O diabo conhece toda nossa fraqueza! E é ali que ele vai te atacar.
Somos atacados por todas as áreas e de todos os lados: familiares, amigos, vizinhos, inimigos nos tentam tirar do sério, e se nós dermos ouvidos, entraremos no homem natural.
Se não tivermos os frutos do Espírito, deixamos ser levados pelos ataques do diabo, e acabamos pecando também.
A vida cristã só é possível andando no espírito, fora dele, a nossa vida é como a de qualquer pessoa natural e não espiritual.
Temos que ter o Autocontrole, dominar nossos sentimentos, e saber conduzir nossas fraquezas.
Ter domínio próprio é fazer com que os sentimentos bons sejam fortalecidos.
O domínio próprio está diretamente ligado à mansidão, afinal esta também é um fruto do Espírito Santo.
Ninguém melhor do que Jesus para nos ensinar sobre mansidão e domínio próprio, por isso Ele disse para aprendermos com Ele, que é manso e humilde de coração (Mateus 11:29).
O que é o domínio próprio?
A palavra original no grego bíblico para Domínio Próprio é egkrateia (ἐγκράτεια), que tem o sentido de colocar restrições a si próprio e se controlar.
A expressão domínio próprio significa temperança, moderação ou autocontrole sobre nossos próprios desejos e paixões.
Literalmente quer dizer “reprimir com mão firme”.
Também é semelhante a bater continência para um superior no exército dispondo-se a obedecer ao que for ordenado.
Segundo o dicionário, é saber controlar suas emoções ou atitudes, é quando temos o controle total do nosso próprio corpo, é quando nenhuma vontade ou vício consegue nos dominar.
Alguns de nós temos tido lutas contra o excesso em diversas áreas de nossas vidas.
Coisas boas podem tornar-se sérios problemas, virtudes podem tornar-se veneno.
O domínio próprio diz respeito ao que comemos ou bebemos, diz respeito à nossa vida sexual, ao que assistimos, ao que falamos
“Porque todos tropeçamos em muitas coisas.
Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo corpo” – Tiago 3.2,
à nossa vida financeira (compramos) também é muito assolada, e muitas outras mais.
O apóstolo Paulo resume este assunto em 1 Coríntios 6.12: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm.
Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”.
Há coisas que são mais simples de dominar, outras nos dominam e nem percebemos;
domínio próprio é não ser dominado por nada, mas ter autocontrole de sua própria vida e decisões.
Pode-se dizer que o domínio próprio é a cola que mantém juntas todas as outras qualidades.
Como outros frutos do Espírito, o domínio próprio é um dom da graça.
Tem sido chamado de “graça disciplinada”: graça porque é livre, disciplinada porque existe algo para fazermos.
O domínio próprio pode soar negativo, mas é parte integral da graça.
Se não nos controlarmos – nossos sentimentos, nosso apetite, nossos impulsos – eles nos controlarão.
Assim, ou é o domínio próprio colocado sob a graça e o poder do Espírito Santo ou ele será controlado por alguém ou alguma outra coisa.
O que faz o domínio próprio?
Sem dúvida alguma o domínio próprio nos protege de muitas ciladas e problemas.
Não ter o domínio próprio é ter muitas brechas em nossa vida:
A ausência de domínio próprio gera intolerância, ações precipitadas, discussões que, por sua vez, geram resultados ainda mais negativos para nossas vidas.
Por isso, o Senhor nos ensina que
“Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio.” (Provérbios 25:28).
Quando não agimos com domínio próprio, tornamo-nos vulneráveis a ponto de sermos incomodados e perturbados pelas situações mais insignificantes.
Alguns exemplos na Bíblia:
– Negativos
Eva diante da árvore que era boa para comer, agradável aos olhos e desejável para dar entendimento não teve domínio contra sua vontade (Gênesis 3.6),
Caim irou-se contra seu irmão, e apesar de Deus tê-lo alertado não teve domínio próprio: “… o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gênesis 4.7),
Davi diante de Bate-Seba (2 Samuel 11.2),
Salomão diante das mulheres e riqueza (1 Reis 11),
O rei Nabucodonosor foi um exemplo de homem que dominava tudo, menos a si mesmo, pensando não haver limites para o seu poder, até o dia em que teve que pastar como um animal para aprender a ser domável e conhecer a Deus (Daniel 4.26-34).
Ananias e Safira ao venderem suas terras (Atos 5)
e muitos outros.
– Positivos
osé diante da esposa de Potifar teve coragem para fugir (Gênesis 39.12),
Daniel diante dos banquetes do rei:
“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia…” (Daniel 1.8),
Jesus diante das tentações no deserto (Mateus 4),
Jesus, no ápice da tentação de sua natureza humana, exercitou o domínio próprio.
Quando foi traído e entregue por Judas no Getsêmani, apesar de toda angústia que sofreu, Jesus dominou sua natureza.
Ele foi cuspido e açoitado, mas não blasfemou ou resmungou em nenhum momento, nem proferiu palavras de maldição contra os soldados, escribas e sacerdotes.
Ele agiu como ovelha muda levada ao matadouro.
O apóstolo Paulo comparando-se ao atleta diz que esmurra seu corpo e o reduz à escravidão para que não venha a ser desqualificado (1 Coríntios 9.25-27),
e muitos outros.
Características da falta de Domínio Próprio:
Alguns sinais da falta de Domínio Próprio são:
a) Orgulho:
Salmos 19.13 “Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão”.
Quando a pessoa não tem autodomínio, o primeiro sinal é ser orgulhosa e não reconhecer o seus erros.
Com isso, a pessoa prossegue fazendo coisas erradas sem reconhecer.
b) Impaciência:
Provérbios 16.32 “Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade”.
Quem não sabe esperar também não se domina e logo comete erros inconsequentes.
c) Descontrole:
Provérbios 25.28 “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio”.
A pessoa sem domínio fica descontrolada e não tem mais condições de saber sobre suas próprias ações.
d) Ignorância:
Salmos 32.9 “Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem”.
O pior nível de uma pessoa sem domínio é quando se torna ignorante ao ponto de ignorar as pessoas e as consequências de suas ações.
Uma pessoa que está tomada de orgulho, impaciência, passando a não ter controle sobre suas ações e se torna ignorante, não tem o domínio de si.
O domínio próprio constrói um muro de proteção à nossa volta.
O domínio próprio é um fruto do Espírito Santo (Gálatas 5.23), pois somente Deus pode controlar o coração humano.
Sem Deus estamos descontrolados.
Infelizmente o ser humano tem se deixado dominar por muitas coisas, mas a natureza criada por Deus foi para dominarmos sobre tudo e não ser controlados por vícios.
A diferença entre o ser humano e animais é que podemos escolher devido à capacidade de raciocínio, criatividade e condições de coordenar a criação de Deus (Gênesis 2.19,20).
O que preciso dominar?
Existem algumas coisas que precisamos aprender dominar:
a) Vontades:
Gênesis 4.7 “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”.
As nossas vontades precisam ser dominadas por Deus.
Para isso é necessário ter conhecimento de si mesmo e das fraquezas para saber se dominar.
As vontades da pessoa carente precisam ser controladas (I Coríntios 7.9), pois a vontade é algo que “dá e passa”.
b) Língua:
Tiago 3.2-8 “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.
Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro.
Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro.
Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!
Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.
Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero”.
Um grande desafio é controlar a própria língua.
Isso só é possível entregando totalmente a Deus (Salmos 141.3).
Não adianta ter religiosidade e não saber controlar a língua (Tiago 1.26).
c) Pensamentos:
Filipenses 4.8 “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
Devemos levar o capacete da salvação (Efésios 6.17)
e levar “cativo todo pensamento à obediência de cristo” (II Coríntios 10.5).
Precisamos pensar somente o que é bom para nossas vidas e ocupar nossa cabeça com coisas que edificam.
Como diz o ditado popular: ‘mente vazia é oficina do diabo’.
d) Ações:
I Coríntios 9.25 “Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível”.
“o pecado não terá domínio sobre vós” (Romanos 6.14).
Os nossos atos devem ser colocados a serviço e obediência de Deus. Portanto, as nossas ações devem ser inspiradas no exemplo de Cristo (I Pedro 2.21).
Para buscar o Domínio Próprio se torna necessário aprender a dominar as suas vontades, a língua, os pensamentos e atitudes.
Como obter o domínio próprio?
O domínio próprio começa com um novo coração em Jesus Cristo.
A diferença entre o ser humano e animais é que podemos escolher devido à capacidade de raciocínio, criatividade e condições de coordenar a criação de Deus (Gênesis 2.19,20).
Precisamos compreender que enquanto seres humanos somos seres insaciáveis em nossos desejos e para isso precisamos do domínio próprio.
OBRA DO ESPÍRITO SANTO
Quero dizer que você e eu não temos a capacidade de produzir em nós mesmos o domínio próprio.
Não conseguiremos por esforço próprio controlar nossas ações e reações.
Precisamos reconhecer que não a temos o domínio próprio e desejar profundamente ser trabalhados em nossos corações por Deus.
À luz da psicanálise, o domínio próprio é o superego que é desenvolvido a partir das relações com as pessoas.
O meio em que você está vai definir os limites que você vai assumir.
À luz da Palavra de Deus sabemos que o Espírito Santo vai gerar em nós essa virtude e que em nossos relacionamentos elas serão aprimoradas.
Confessando uns aos outros nossas fraquezas somos curados (Tiago 5.16),
cuidando uns dos outros somos protegidos,
nos afastando das más amizades, não teremos nossos bons costumes corrompidos:
“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Coríntios 15.33).
Como árvores plantadas junto a ribeiros, sejamos nós, homens e mulheres plantados em Deus, por meio de Cristo, e desfrutemos da seiva do Espírito Santo.
O paradoxo do domínio próprio
Fp 2:12 De sorte que, meus amados, do modo como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, efetuai a vossa salvação com temor e tremor;
13. porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
Alguns sinônimos do domínio próprio são: autodisciplina, força mental e força de vontade.
Esse fruto do Espírito vai muito além de simplesmente refrear os cristãos para não fazerem o que é proibido mas inclui nos habilitar para fazer o que é bom.
Contra que três pecados nos previne
1 João 2:15 Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.
Como se manifestam em nossa vida se não formos cuidadosos?
Fl 4.8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
Obviamente, existem regras na vida cristã.
Existe uma constante luta contra o próprio eu, contra a carne, contra os caminhos do mundo.
Paulo descreve esse dilema em
Romanos 7:15-18, quando fala sobre a luta entre o que ele sabe que devia fazer e o que era tentado a fazer.
Porém, em Romanos 8:1, ele nos dá a resposta:
“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”.
Ele está falando de andar no Espírito.
Por si mesma, uma vida sem o Espírito é incapaz de desenvolver o fruto do Espírito.
Embora tenhamos a disposição, Paulo fala por todos nós quando diz que não temos o poder.
A resposta para o dilema de Romanos 7 não é quando podemos vencer, mas como.
E o como é encontrado pela fé em Jesus.
Quando nos rendemos a Jesus, reivindicamos Sua justiça, e não mais somos condenados.
Quando nos rendemos a Ele e decidimos andar no Espírito, escolhemos seguir Sua vontade, reivindicando Suas promessas de vitória.
A chave é nos apegarmos às promessas; é daqui que vem o poder.
Não podemos fazer isso sozinhos. Temos que fazer a escolha consciente de vencer em Seu nome.
A luta é tanto vertical (erguendo-nos em fé) como horizontal (batalhando contra os clamores da carne).
Precisamos fazer as duas coisas.
Como dominar a si mesmo?
O domínio próprio começa com o controle de si mesmo, para isso é necessário:
a) O Senhorio de Cristo:
Filipenses 2.10,11 “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”.
Somente se Jesus for o Senhor de nossas vidas podemos ser controlados por Deus, que é amor e nos fará ser abençoados por Deus em tudo.
b) Obediência:
Romanos 13.1 “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”.
Quando aprendemos a obedecer, passamos saber os limites de acordo com as normas e liderança estabelecidas.
Este é um regulador do ser humano para saber até onde pode ir.
c) Respeito:
Mateus 7.12 “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”.
Quem souber respeitar o seu próximo, sabe o limite até onde pode ir sem infringir os direitos do outro.
Se alguma coisa pode escandalizar nosso irmão não devemos fazer (Romanos 14.13)
porque “ai do homem pelo qual vem o escândalo” (Mateus 18.7).
d) Liberdade:
I Coríntios 6.12 “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”.
Aprendemos a ser livres na presença de Deus e seguir a orientação do Senhor em tudo o que fazemos segundo a sua vontade (Romanos 12.1,2).
A liberdade demonstra um nível de maturidade cristã capaz de escolher o melhor.
Através do senhorio de Jesus Cristo sobre nossas vidas, com obediência às autoridades e leis, respeito ao nosso próximo e a liberdade para saber o que é melhor, podemos saber dominar a nós mesmos.
CONCLUSÃO
Salmos 119.133 “Firma os meus passos na tua Palavra, e não me domine iniquidade alguma”.
Jesus disse que quem quisesse segui-lo deveria tomar a sua cruz todos os dias e “negue a si mesmo” (Marcos 8.35).
Esta deve ser a cruz do cristão.
Aprender a negar os desejos da carne todos os dias é um grande desafio.
Infelizmente vivemos em um mundo onde as pessoas são controladas pela própria carnalidade (II Timóteo 3.3)
e cristão deve seguir o caminho oposto do mundo (Tito 1.8).
Mas através do fruto do Domínio Próprio, o Espírito Santo frutifica na vida do cristão um caráter moldado por Deus (II Pedro 1.6).
Deixe Deus domar seu caráter!
2 Pedro 1.3-8: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade,
pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas,
para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo,
por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio;
com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.
Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Nosso desafio é o de desejarmos receber essa dádiva de Deus nesta hora.
Aprenda a agir com mansidão e domínio próprio em todos os momentos da sua vida mesmo que você seja humilhado e afrontado (Gálatas 6:1; Tiago 3:13).
Não seja como uma criança, tenha temperança, em Nome de Jesus, Amém!