Salmos 103:1-14
1 – BENDIZE, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
2 – Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.
3 – Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades,
4 – Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia,
8 – Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade.
9 – Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira.
10 – Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniqüidades.
11 – Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem.
12 – Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
13 – Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem.
14 – Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.
Dentro do estudo sobre o Relacionamento com Deus, ao analisar a manifestação do Espírito Santo de Deus em nós, e nos aprofundarmos no seu imenso amor, vamos encontrar uma das suas maiores virtudes: O PERDÃO DIVINO:
Perdoar os outros não é uma opção para os cristãos: é um mandamento.
Em Mateus 6:12, Jesus ensina-nos a orar,
“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”.
Ele tornou claro que a oferta de perdão de Deus é inseparável da nossa vontade de perdoar os outros.
Então, qual é a natureza deste vínculo?
Em primeiro lugar, perdoar os outros, quando eles nos fazem mal, faz parte da nossa gratidão a Deus por ter perdoado os nossos pecados através da morte de Jesus na cruz.
O perdão de Deus baseia-se exclusivamente no seu amor e na sua graça incondicional. Nós não o merecemos.
Nas Escrituras, o perdão de Deus sempre está associado diretamente à palavra graça, que se refere ao favor imerecido que recebemos de Deus.
A graça também está relacionada com a palavra dom.
Esta palavra quase sempre se refere a um presente ou favor imérito, tal como o dom do perdão e da vida eterna de Deus.
É muito importante entendermos o verdadeiro significado e propósito da graça e do perdão de Deus.
Esses conceitos estão intimamente ligados dentro das Escrituras.
Ambos são determinantes para nossa salvação.
O Que Significa Perdoar?
A palavra grega traduzida como “perdoar” significa literalmente cancelar ou remir.
Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro.
Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual.
Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar:
“e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6:12).
Uma pessoa se torna devedora quando transgride a lei de Deus (1 João 3:4).
Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ezequiel 18:4,20) e o justo castigo do pecado resultante (Romanos 6:23).
Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Isaías 59:1-2; 1 João 1:5-7).
A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz.
Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões.
Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados!
O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado.
Este é o sentido pelo qual Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8:12).
Não que a memória de Deus seja fraca.
Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12:13; 1 Reis 15:5).
Ele liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8).
José tinha apenas dezessete anos quando seus irmãos, friamente, venderam-no para a escravidão.
Separado de sua família e do seu país, ele atingiu a posição de supervisor da casa de Potifar, seu senhor egípcio.
Mas o desastre atingiu-o novamente.
Ele recusou os avanços sexuais da esposa de Potifar e ela acusou-o falsamente de assediá-la.
Ele foi posto na prisão, onde, mais uma vez, o Senhor estava com ele e se tornou o supervisor dos outros prisioneiros.
José permaneceu nessa prisão pelo menos durante dois anos (Gênesis 37; 39).
Faraó, rei do Egito, teve um sonho e desejava sua interpretação.
José foi capaz, pelo poder de Deus, de interpretar o sonho de Faraó e foi exaltado a uma posição de poder próxima à do próprio Faraó.
Este fê-lo encarregado da armazenagem e da distribuição dos cereais em toda a terra do Egito.
Foi depois disto que os irmãos de José vieram ao Egito para comprar cereais.
Estava dentro do poder de José tomar vingança contra aqueles que tinham pecado contra ele tantos anos atrás.
Contudo, a Bíblia nos conta que José experimentou seus irmãos e, tendo visto o arrependimento deles, recebeu-os com lágrimas e afeto (Gênesis 45:1-15).
Ele os tinha perdoado por seu pecado.
Muitas pessoas não perdoariam, como José o fez.
Não é fácil, frequentemente, perdoar, e quanto maior a intimidade que temos com aquele que peca contra nós, mais difícil é perdoá-lo.
As Escrituras nos ensinam, contudo, que a má vontade em perdoar os outros nos retira o perdão divino.
Jesus ensinou: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:14-15).
Desde que todos os indivíduos responsáveis diante de Deus necessitam de perdão, é portanto indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão.
Perdão de Deus – O que é necessário?
A Bíblia nos ensina qual é o dispendioso requerimento para o perdão de Deus:
“Sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hebreus 9:22).
No Antigo Testamento, os sacrifícios contínuos de cordeiros puros eram necessários para satisfazer a ira e julgamento de Deus.
No entanto, Jesus Cristo, o Filho de Deus, morreu em uma cruz romana e tornou-se o sacrifício último e definitivo pelos nossos pecados.
Jesus comprou o perdão de Deus em nosso nome quando se tornou o Cordeiro de Deus e morreu na cruz por você e eu.
“Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pedro 3:18).
“…no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Efésios 1:7).
Perdão de Deus – Ele pagou o preço
Deus odeia o pecado, mas ama o pecador.
O preço do perdão de Deus é elevado, mas Ele mesmo pagou esse preço.
Através do ato amoroso da graça de Cristo, os seguidores de Cristo são eternamente livres da pena e da culpa do pecado.
Uma vez que estamos cobertos pelo Sangue de Cristo, Deus não mantém um registro dos nossos pecados.
O nosso perdão é total e completo.
“Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto.
Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo” (Salmo 32:1-2).
“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43:25).
“Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões” (Salmo 103:12).
Perdão de Deus – De uma vez por todas!
Um cristão recebe o perdão de Deus ao se arrepender dos seus pecados e colocar sua fé em Jesus Cristo para a salvação
assim todos os seus pecados são perdoados para sempre.
Isso inclui pecados do passado, presente e futuro, grandes ou pequenos.
Jesus morreu para pagar a penalidade pelos nossos pecados, e uma vez que são perdoados, eles estão todos perdoados (Colossenses 1:14, Atos 10:43).
No entanto, quando tropeçamos, somos chamados a confessar os nossos pecados
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
Sim, os cristãos ainda pecam (1 João 1:8) – mas a vida cristã não pode ser caracterizada como uma vida cheia de pecado.
Os seguidores de Cristo são uma nova criação (2 Coríntios 5:17).
Temos o Espírito Santo em nós produzindo bons frutos (Gálatas 5:22-23).
A vida Cristã deve ser uma vida transformada.
Uma pessoa que afirma ser um crente mas ainda continuamente vive uma vida que afirma o contrário deve questionar a autenticidade da sua fé.
Os cristãos são perdoados não importa quantas vezes pequem, mas ao mesmo tempo, os cristãos devem viver uma vida progressivamente mais santa à medida que crescem mais e mais em Cristo.
Os Cristãos continuam a pecar depois de serem salvos – não seremos livres do pecado até morrermos ou até Jesus voltar.
No entanto, tornar-se um Cristão resulta em uma vida transformada (2 Coríntios 5:17).
Uma pessoa deixa de produzir os atos da carne (Gálatas 5:19-21) para produzir o fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23).
Esta mudança não acontece imediatamente, mas ao longo do tempo. Paulo nos diz:
“Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Coríntios 6:11).
O Perdão é Condicional
É importante entender que o perdão de Deus é condicional.
Deus perdoa livremente no sentido que ele não exige a morte do pecador que responde a seu convite de salvação, permitindo que a morte de Jesus pague a pena por seus pecados.
Contudo, Deus exige fé, arrependimento, confissão de fé e batismo como condições para o perdão do pecador estranho (Marcos 16:16; Atos 2:37-38; 8:35-38; Romanos 10:9-10).
O perdão é também condicional para o cristão que peca.
O arrependimento, a mudança de pensamento, precisam ocorrer antes que o perdão divino seja estendido (Atos 8:22).
Deus nos chama a perdoar assim como ele perdoa.
Quando alguém peca contra mim, ele se torna um transgressor da lei de Cristo.
Eu o considero um pecador.
Se ele se arrepende e pede para ser perdoado, eu tenho que perdoá-lo, isto é, libertá-lo de sua culpa como transgressor.
Quando eu o perdoo, não o considero mais um pecador.
Posso não ser literalmente capaz de esquecer o pecado que ele cometeu mais do que Deus literalmente “esquece” nossos pecados, mas preciso deixar de atribuir a ele a culpa pelo seu pecado.
Deste modo, eu o liberto de sua “dívida”.
E se o pecador não se arrepender?
Tenho que perdoar aquele que peca contra mim, mas não se arrepende?
Talvez esta pergunta seja melhor respondida pelas palavras de Jesus:
“Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe” (Lucas 17:3-4).
Jesus indicou que o perdão deveria ser estendido quando o pecador se arrepende e confessa seu pecado.
Precisamos também lembrar que Deus sempre exige arrependimento como condição de divino perdão.
Deus não exige de nós o que ele mesmo não está querendo fazer.
Perdão Não É . . .
De fato, se libertamos o pecador de sua culpa sem arrependimento, encorajamo-lo a continuar em seus modos destruidores.
O perdão não é a desculpa pelo pecado.
Algumas pessoas “esquecem,” isto é, ignoram os pecados cometidos contra elas porque têm medo de enfrentar o pecador.
Entretanto a Bíblia é bem explícita sobre o curso da ação a ser seguida quando um irmão peca contra mim (Lucas 17:3; Mateus 18:15-17).
O perdão fala de misericórdia, mas não deverá ser confundido com a tolerância e permissão do pecado.
O Senhor perdoará ou punirá o pecador, dependendo da reação do pecador ao evangelho, mas ele não tolera a iniquidade.
Iniquidade é a maldade ou algo que é errado. Também significa o estado reprovável em que ficamos por causa do pecado.
A Bíblia ensina que o direito de vingança pertence ao Senhor (Romanos 12:17-21).
O perdão, contudo, não é simplesmente uma recusa a tirar vingança.
Algumas vezes a pessoa ofendida abstém-se de responder ao mal com o mal, mas não está querendo libertar o pecador de sua condição de transgressor mesmo quando o pecador se arrepende.
A pessoa contra quem se pecou pode querer usar o pecado como um porrete para castigar o pecador, mencionando-o de vez em quando para vergonha do pecador.
Se perdoo meu irmão, tenho que “esquecer” seu pecado no sentido que não mais o atribuo a ele.
O perdão não é a remoção das consequências temporais de nosso pecado.
O homem que assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo temporal da lei humana.
Mesmo se perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão.
O perdão remove as consequências eternas do pecado!
Como Posso Perdoar?
O pecado danifica as relações entre as pessoas como prejudica nossa relação com nosso Criador.
A pessoa contra quem se pecou frequentemente se sente ferida, talvez irada pela injustiça do pecado cometido.
O perdão é necessário para a cura espiritual da relação, mas precisamos preparar nossos corações para perdoar.
Precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para perdoar (observe os exemplos de Jesus e Estevão; Lucas 23:34; Atos 7:60).
Mesmo se o pecador se recusar a se arrepender, não podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura (veja Efésios 4:26-27,31-32).
Ainda que o pecador possa manter sua posição como transgressor por causa de sua recusa a se arrepender, seu pecado não deverá dominar meu estado emocional.
E se o pecador se arrepender? Como posso aprender a perdoar?
Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia uma quantia enorme (10.000 talentos) ao seu rei (Mateus 18:23-35).
Ele era incapaz de pagar a dívida e implorou ao rei por compaixão.
O rei perdoou-o por sua enorme dívida, mas este servo prontamente saiu e encontrou um dos seus companheiros servos que devia a ele uma quantia relativamente pequena e exigiu pagamento, agarrando-o pelo pescoço.
Ainda que o companheiro de servidão implorasse por compaixão, o credor entregou-o à prisão.
Quando o rei foi informado dos atos de seu servo incompassivo, irou-se e reprovou este servo, entregando-o aos torturadores até que ele pagasse totalmente sua dívida.
É claro que estamos representados na parábola pelo servo que tinha uma dívida enorme.
Não há comparação entre as ofensas que temos cometido contra Deus e aquelas que têm sido cometidas contra nós.
Jesus observou que, justo como no caso do servo não misericordioso, o Pai não nos perdoará por nossas infração se não perdoarmos nossos companheiros (18:35; veja também Mateus 5:7).
Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23).
No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do batismo.
Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).
Deus Perdoa até que ponto?
Miquéias 7:18-19
18 – Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade.
19 – Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar.
1. Em suas últimas palavras, o profeta Miquéias eleva-se acima de qualquer circunstância pecaminosa em que alguém se encontra a fim de mostrar que existe esperança.
2. Em suas últimas palavras o profeta inspirado pelo Espírito Santo, oferece a cada geração de homens e mulheres um salmo que destaca a magnitude do caráter de Deus.
3. Em suas últimas palavras, Miquéias fornece palavras inspiradoras para bendizer Àquele “que não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia”.
I. DEUS PERDOA O PECADOR PORQUE SUA COMPAIXÃO E MISERICÓRDIA ULTRAPASSAM O TAMANHO DE QUALQUER PECADO – Miquéias 7:18
1. Ninguém se compara a Deus em misericórdia para com o pecador.
2. Ninguém se assemelha a Deus em compaixão demonstrada ao pecador.
3. Ninguém alcança o mesmo nível de bondade de Deus ao oferecer perdão ao pecador.
II. DEUS PERDOA O PECADOR ARREPENDIDO INDEPENDENTE DO TAMANHO DO PECADO – Miquéias 7:18-19
1. Deus anseia que o pecador se aproxime dEle porque Seu perdão não é parcial ou limitado a alguns tipos de pecados.
2. Deus deseja que o pecador se aproxime dEle sabendo que obterá perdão, pois Sua natureza é bondade, amor e misericórdia.
3. Deus espera que todo pecador se aproxime dEle trazendo todos os pecados, porque Ele tem prazer na misericórdia e se compadece de todos.
III. DEUS PERDOA TODOS OS PECADOS DO PECADOR E OS LANÇA NAS PROFUNDEZAS DO MAR – Miquéias 7:19
1. Deus perdoa completamente os pecados dos que o buscam – “perdo as iniqüidade e esqueces da transgressão”.
2. Deus perdoa totalmente todos os pecados lançando-os “nas profundezas do mar”:
a) O texto não diz que Deus lança os pecados no mar, mas nas profundezas do mar.
b) O texto não diz que Deus lança os pecados no mar e coloca uma placa que diz: “Proibido pescar”, pois os pecados não estão na superfície, estão nas profundezas do mar.
c) O texto diz que Deus lança os pecados nas profundezas do mar.
Há lugares no mar com mais de 10.000 metros de profundidade, qualquer coisa que for enviado para lá não suporta a tremenda pressão de toneladas de água, e explode.
É para lá que Deus envia os pecados daqueles que se arrependem e os confessa a Ele.
Lá, todos os pecados são despedaçados e não sobra nada. Desta forma, Deus perdoa e esquece.
Assim também o pecador deve abandonar e esquecer seus pecados.
3. Deus perdoa ao ponto de olhar para o pecador arrependido como se este nunca houvesse pecado.
CONCLUSÃO:
Não existe pecador, por mais longe que tenha ido nas profundezas do pecado, que não possa receber a compaixão e a misericórdia de Deus, O qual está esperando para restaurá-lo.
Não existe pecado, por pior que seja, que Deus não esteja mais que disposto a perdoar, e limpar as impurezas e imundícias da alma.
Não existe como recuperar os pecados perdoados, pois eles desaparecem totalmente quando Deus os lança nas profundezas do mar.
Portanto, perdoe de todo o coração, lança fora todo sentimento de revolta, ódio e rancor, libere e seja liberado, perdoe, e seja perdoado, em Nome de Jesus, Amém!